terça-feira, 30 de agosto de 2011

Os benefício de uma eleição para diretor já começaram


Há algum tempo escrevi aqui sobre os benefícios de uma eleição direta para diretor. A situação não mudou muito, mas as reações as notícias foram as mais variadas. Desde que a notícia sobre a possível eleição está para acontecer, e que o prefeito em reunião com o SEPE, declarou não ser contra, os burburinhos começaram. Tem muita gente preocupada com a maneira como as coisas serão feitas, outras além de preocupadas estão desesperadas; além de algumas arrependidas de não terem sido diretores melhores. Sobre quando irá acontecer esta dádiva, ainda não se sabe. A última informação diz que até meados do mês de setembro a prefeitura terá definição da lei sobre a pauta, e o melhor, a eleição seria ainda este ano. Foi essa informação sair que a correria começou. Em cada escola 115 pessoas são candidatas, e as articulações começaram.
O autoritarismo, ponto importante para a sobrevivência de muito diretor, entrou em ação, e teve alguns vociferando para todos os cantos que a eleição não vai acontecer, nem agora, nem no ano que vem. Os semblantes estão tensos, a defesa do seu cargo já começou, e é claro tem político muito preocupado, pois a indicação do diretor de um colégio passa sempre pela vontade política de muitas pessoas. A eleição direta acabaria com isso, e colocaria a comunidade em ação direta na escolha de seus representantes, em todas as esferas.
O prefeito faz muito bem em tomar a decisão de realizar esta eleição. A eleição para diretor, dá um processo democrático para tal cargo, é dá esperança para um túnel muito escuro, e que as vezes parece não ter fim.
De uma coisa dá para saber, a eleição vai acontecer, e os seus resultados já podem ser vistos. O destempero dos viciados pelo poder é a mudança chegando.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Proposituras sem Propósito - Por Samuel Marques


Não paramos de analisar as proposituras dos senhores do legislativo, apenas demos uma pausa, mas não dá para ficar muito tempo sem falar sobre isso. A cada dia que o site da câmara atualiza a “ordem do dia”, que é referente as sessões e suas discussões, eu me revolto. A falta de entendimento do que é um projeto é muito grande, e quem perde com isso somos nós mesmo, que não conseguimos ser amparados pelas mãos do poder público. Isso se deve porque carecemos de pessoas comprometidas e preparadas para elaborar projetos de lei. Sem mais delongas, vamos as novidades legislativas barra-mansense.


Projeto de Lei Nº 104/2011 - Ver. Elias Barbosa Romeiro - Dá denominação a Logradouro Público Municipal Rua Sebastião Lemos de Oliveira, Bairro Vila Elmira.

Não adianta falar, as propostas do vereador Elias são estranhas. Cada vez que vejo esse tipo de coisa, me sinto em um paraíso, onde todos os problemas já foram resolvidos, e a única coisa que resta para um vereador é colocar nomes em logradouros. Sabemos que isso não é verdade e como já disse acima, carecemos de Projetos de Lei que atendam as necessidades da população. Por falar em Projetos de Lei, essa proposta de Elias da Corbama é um Projeto de Lei. Tá de brincadeira. Eles custam muito dinheiro para colocar nomes em rua. Vale ressaltar que segundo matéria da versão on line do jornal “A Voz da Cidade”, essa rua é onde o vereador mora. É isso aí, parabéns para nós, povo, por escolhermos bem nossos representantes.


Requerimento Nº 127/2011 - Ver. Vicente Carneiro Leão Filho - Requer a troca de lâmpadas queimadas no Bairro Vista Alegre e Loteamentos Chinês, Sofia, Belo Horizonte e Aiuruoca.

Ele é o campeão. Dizem até que ele é articulado, li isso em uma matéria de um blog. Bobo, ele não é, porém preparado para ser um vereador ta na cara que não. Esse papel de requerer troca de lâmpadas queimadas, não é da Associação de Moradores ? Todos os bairros citados no requerimento tem associações e presidentes, apesar de só aparecerem em festas. Essa função são das associações, entidades criadas para vários fins, entre eles levar ao executivo a demanda de necessidades de seus bairros. Sei que o vereador já foi presidente de associação, atividade comum para quem quer usar um trampolim, mas acabou, agora ele é um vereador. Como tal deveria fazer leis e não só trabalhar com indicações e requerimentos. Eu não acredito que ele foi eleito e custa uma baba, para continuar suas atividades de presidente de associação. De duas a uma, ou acabamos então com a Associação de Moradores, ou então ano que vem não o reelegemos, e quem sabe ele volta para sua antiga atividade. Esse é o preço que agente paga por eleger pessoas que não sabem as funções do mandato pelo qual foram candidatos.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Assassinaram a Educação - 2ª PARTE - Por Hugo Tung Stalin da Silva

Cheguei em casa, a imagem da educação assassinada ainda estava na minha mente. Liguei a televisão, e comecei a assistir ao Pastor Valdomiro Santiago falar; percebi que ele também tinha cometido um assassinato: o da língua portuguesa. Ao trocar de canal, parei na Fazenda, onde me alienei por alguns minutos. Voltei a me debruçar sobre as provas do assassinato e comecei a pensar. O cheiro estranho que pairava no ar denunciava e, analisando melhor todos os dados, tive dúvidas. Liguei meu computador com softwares piratas e digitei no “Google” a palavra descasospoliticusacomodacions, e a resposta que obtive foi reveladora. A substância descasospoliticus, é altamente perigosa, causando paralisação do corpo educativo e alucinações. Entre as alucinações mais freqüentes está a ilusão de um aumento salarial de 50%. Achei também no pai dos burros digital, que o veneno adicionado a outra substância, o acomodacions, é fatal. Essa substância causa morte cerebral, por isso vários professores são vistos vegetando em escolas, sempre assentindo a tudo que lhe ordenam. Perplexo, mas começando a entender a trama, levantei da minha apostasia e fui ao encontro do Sindicato. Chegando ao local marcado, visualizei o sujeito. Estava me esperando, com o olhar desconfiado e com uma roupa vermelha. Tinha acabado de sair de seu carro cheio de papéis e adesivado até o chassis, com dizeres de ordem. Ao iniciar a conversa, tentei saber tudo o que pudesse da sua relação com a Educação. Descobri que sua relação com a Educação estava estremecida, já que o pragmatismo e os interesse políticos sempre eram pontos de divergência. O Sindicato me pareceu meio fraco e sem forças; a explicação para isso vem da falta de união por parte dos professores que, neste momento, poderiam ter protegido a Educação. O Sindicato agora, com a Educação morta, já não tinha mais o que fazer, mas deixou claro que não pararia de militar, se juntaria à UNE para, juntos, irem a uns desses congressos que nada resolvem, apenas servem para alguém ganhar dinheiro, às custas de discursos quase comunistas. Saí do meu encontro com o Sindicato mais confuso; não parecia ser um assassino e, dificilmente, deu o golpe fatal, mas pode ter contribuído com o assassinato, pela sua falta de planejamento, ânsia de briga e, claro, sem apoio da classe.
Eu, agora, tinha que encontrar o Sistema, mas onde encontrá-lo ? Comecei a procurar em meio a esquinas escuras e perigosas, voltei ao colégio, com a esperança que esse local quase sagrado me iluminasse. Mas o som deprimente da falta de esperança não me inspirou. Antes de ir embora, vi chegar vários kits, que seriam entregues aos alunos. Essa cena só ajudou a me desesperar ainda mais. A minha percepção começou a funcionar. Ver a entrega dos kits, e os sorrisos amarelos, maquiados pelo clientelismo, me deu uma luz. Nesse momento profundo e dramático, comecei a juntar as peças e lembrei-me dos professores e suas tentativas de remar contra a maré; ao mesmo tempo em que lutavam contra a inércia comum ao ser humano desanimado.
Lembrei-me da diretora, e sua cara de ponto de interrogação, sem vontade, quase confundida com um vereador de Barra Mansa, defendendo seus próprios interesses, em nome de uma pedagogia que nem ela mesmo sabe o que é. Olhei para o chão e vi na lixeira, uma caneta vermelha cheia, pois com diários dessa cor, não são bem recebidos pelo Sistema. A mentira, mesmo que com colagens, é melhor aceita do que a verdade nua e crua. Assim como a mudança não é bem aceita, pois pode acabar com privilégios tradicionais, tão tradicionais quanto os nomes. Ainda estava na minha mente o Sindicato e sua confusão ideológica, embriagado por um poder tão pequeno, pragmático e sem planejamento de verdade; o que acabava ajudando o Sistema a conseguir seu intento.
Pensava agora no Sistema que, mesmo sem conhecer pessoalmente ainda, já conhecia de longos tempos. Esse Sistema que é alimentado pelo medo e pela covardia das pessoas. Tinha chegado a uma  conclusão, mas ainda faltava uma coisa: falar com o Sistema. Um suspeito em potencial, e com muitas revelações a fazer.








Acesse também a parte 1 da nossa novela, que apesar de não ser mexicana é dramática.


http://samuelmarquesbm.blogspot.com/2011/08/assassinaram-educacao-parte-1-por-hugo.html

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Respondendo ao Desespero - Parte 2

Continuamos então respondendo uma galera que está simplesmente desesperada porque estamos criticando o pífio trabalho de seu vereador. Entendo que estão apenas defendendo o que é seu, e nós do blog, estamos defendendo o que o povo, inclusive nós, não temos.

Matéria: Gabinete "manobra" Itinerante - Opinião de Samuel Marques

 

Futura Advogada "TCS" disse...
Tenho orgulho de ter estudado no Colégio Padre Anchieta e hoje estar me formando na graduação de Direito na qual a base saiu desta escola. Mas hoje podemos observar que a educação não é como antes, pois aparecem professores arrogantes, prepotentes, oportunistas e que quando as coisas não saem do jeito que eles querem difamam pessoas que estão no lugar onde este professor em tela queria estar. É uma vergonha, uma escola tão boa admitir professores deste porte. Obrigada

          A Futura Advogada, também não discorda da opinião dada na matéria. Ela assim como outras pessoas, esquecem o tema proposto a ser discutido e me ataca pessoalmente. Utiliza palavras parecidas com a do Sandro de Vila Nova, apesar dela ter escrito primeiro. Essa semelhança me leva a crer que estamos falando de um mesmo grupo que só comenta as matérias com relação ao vereador Wesley da Farmácia. Me acusa de querer está no lugar do vereador, e ser ma vergonha para o colégio onde trabalho.

“Futura Advogada”, o seu título não muda nada, até porque seus posicionamentos realmente preocupam. Que bom você ter orgulho do Colégio Padre Anchieta, e saber que é graças a ele e seus profissionais que hoje você está se graduando. Então seria bom estar mais preocupada também com a educação. Me responda, quantos projetos de lei, tramitam hoje na câmara de vereadores com relação a educação ? Quantos projetos de lei existem lá ? Eu te respondo, quase nenhum. Não quero estar onde os vereadores estão, porque se existe um lugar onde eles não estão, é no círculo de confiança da população. É nesse que gostaria de chegar. A sua preocupação para comigo e meu futuro “político”, é de me deixar emocionado, e estou começando a ponderar possibilidades. O importante é que estamos conscientizando as pessoas da função do vereador e tentando mudar esse quadro de descaso. Esse é também o papel de um professor comprometido com a educação, em todas as suas formas.


Matéria: Gabinete "manobra" Itinerante - Opinião de Samuel Marques

Anônimo disse...
É por isso que o ensino está uma porcaria professores ao invéz de preparar aulas estão preocupado com a vida alheia

O ódio que tem sido fomentado por essas pessoas tem os deixado cegos. Esse comentário acima é clara demonstração disso. Dizer que a única função do professor é preparar aulas, denota claramente que não sabe o que está falando. Nós fazemos isso caro “anônimo”, e o fato de realizarmos a atividade de prepararmos a aula não evita da educação ser uma porcaria. Você saberia me responder porque é uma porcaria ? Vou te dizer. Porque estamos rodeados de políticos que sabem a importância da educação, e por isso mesmo não investem nela. A educação liberta e faz com que as pessoas exercitem o ato de pensar. Quando elas pensam, passam a ter opiniões próprias, e não são manipuladas pela vontade do dono do “curral”. Essa mudança amedronta os políticos que não estão comprometidos com o bem estar social da população, pois essa atitude pode desencadear o fim de suas aspirações políticas. É isso que critico “Anônimo”. Critico a falta de vontade política, e os desmandos. Critico a opinião que a falta de ações por parte dos vereadores pode ser substituída por uma “gabinete itinerante”, onde se distribui pipoca e algodão doce, onde se corta cabelo grátis. Precisamos é de atuação, não de circo. Não estou preocupado com a vida alheia, estou preocupado com a minha própria vida, pois sou parte desta sociedade, onde o sistema tanto oprime. Sofro com a falta de um posto de saúde, com horários de ônibus que não atendem a população, com escolas sem estruturas, com a falta de uma creche. Mas já entendi. Se tudo isso for resolvido agora, o que se prometerá para as próximas eleições ? Esse pensamento é o que atrasa Vista Alegre e o Brasil como um todo.
Para terminar, é muito triste que em todos esses comentários, o fato de ser professor é o que mais foi criticado. Mas analisando melhor, entendi porque. Porque somos um problema para uma sociedade maquiada por políticos que se borram com o simples fato da educação, mesmo sem investimento e atenção, se transformar em algo libertador. Se fizermos as pessoas pensarem, isto pode mudar tudo. Eu quero que as coisas mudem, e você ?




Acesse também "Respondendo ao Desespero - Parte 1


http://samuelmarquesbm.blogspot.com/2011/08/respondendo-ao-desespero-parte-1.html

Respondendo ao Desespero - Parte 1

Receber críticas é mais que natural, e elas são importantes. São através de crítica que avaliamos o sucesso e entendemos o insucesso de algo. Críticas me fazem desenvolver uma avaliação não só do meu trabalho, mas do caminho a ser trilhado. Não me importo de receber críticas, e entendo que é muito importante para podermos continuar seguindo o caminho proposto por este blog. Feita essa explicação, vamos a um ponto que merece nossa atenção em especial. A partir de segunda feira passada (16/08), começamos a receber uns comentários que fugiam um pouco do tom. Mas pelos teores dos comentário que recolocaremos a seguir, você poderá observar, alguns pontos, que nos levam a crer que estamos sendo criticados não porque descordam do que está escrito e sim porque escrevemos e começamos uma onda de conscientização. Vamos fazer assim, colocamos o comentário e aí eu comento, dando a minha resposta e colocando as minhas observações dos pontos, mesmo que tenhamos que dividir em duas partes.

Matéria: Vereadores e Olheiros*: Fracasso da política social em Vista Alegre

sandro vila nova disse...
Caro Samuel vc pelo que me parece quer mostrar para as pessoas que vc é um cara que sabe de tudo e é muito certinho, não te conheço pessoalmente mas nem quero conhecer pois me parece uma pessoa arrogante e desequilibrada, que como professor deve ser de péssima qualidade profissional pois somente vive atacando as pessoas que talves vc tenha inveja,
pois pelo que me parece professor o sr., quer usar a sala de aula para se promover a candidato a qualquer preço, infelizmente pessoas como o sr. dentro das salas de aula se dizendo professor é que faz a nossa educação se tornar sem qualidade, e mais posso até pensar que o sr. é um professorzinho que precisou de políticos para ser contratado pela prefeitura, e que não teve a capacidade de passar em um concurso público, por causa de sua incompetência.

Transcrevi acima da maneira como foi comentado, inclusive mantendo os erros gramaticais. É de chamar a atenção o ódio do senhor Sandro, de Vila Nova. Sem me conhecer me chama de arrogante e desequilibrado, e de péssimo profissional. O senhor Sandro, ainda alega que sou culpado pela qualidade da educação atual, e finaliza dizendo que sou incompetente. Primeiramente, percebo que ele comentou a matéria de Elison Ribeiro, sobre o fracasso da política social do Bairro de Vista Alegre. Nesta coluna o autor chama a atenção para o trabalho dos olheiro políticos que não servem de nada para o bairro, apenas para levar ao vereador clientelismo e safadeza. O segundo ponto que percebo é que o senhor Sandro não discorda de nada escrito, pelo contrário, ele concorda. O que me parece é que ao ler a coluna ele se identifica e ao mesmo tempo ficou com raiva, por talvez, conhecer, ou ser um olheiro. Percebendo que estamos falando de suas práticas, ou de simplesmente algo que ele concorda, logo identifica que a coluna está perfeita em sua análise, sendo assim o senhor Sandro se exaspera e parte para uma agressão individual a minha pessoa. Em um ataque feroz sem motivo, apesar de não ser psicólogo, entendo que pode haver uma conotação pessoal, que retira o comentarista do foco escrito. Diz claramente que não me conhece, mas me acusa de muitas coisas.
Senhor Sandro, não sou perfeito, e nem tenho a pretensão de passar esta imagem. Não tenho a solução para tudo, isso é uma ilusão que não possuo. Porém não vivo atacando tudo e todo mundo, mas apenas aquilo que está fora do que deveria ser certo. Pautar por ética política e respeito para com o povo, não é arrogância, nem sinal de desequilíbrio, mas sim saber se posicionar. Não me acovardo diante dos meus direitos, e nem me escondo dos meus deveres. Não uso a minha sala de aula para me promover, faço isso com meus atos, e ensino os meu alunos a pensarem, e não serem covardes diante do autoritarismo e do mal uso do poder político. Ensino que o voto, assim como os seus direitos, não são negociáveis. Talvez seja isso que lhe incomoda, fazer com que as pessoas pensem, porque se elas pensarem, não vão mais embaraçar em promessas que não podem ser cumpridas, e nem continuar votando em quem não tem propostas. 
Agradeço a sua visita e seu comentário, mas vale lembrar que o ataque pessoal a uma pessoa, sem sequer fundamentar seu ataque, isso é uma estratégia daqueles que sabem que estão perdendo. Alguma coisa mudou Sandro, as pessoas começaram a pensar. Para mim pessoalmente isto é uma dádiva, pois não pretendo mentir, mas para aqueles que ganham vantagens políticas com esses vereadores, o ato das pessoas pensarem vai ser uma tragédia.


 Acessem também "Respondendo ao Desespero - Parte 2

http://samuelmarquesbm.blogspot.com/2011/08/respondendo-ao-desespero-parte-2.html


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Ganhei um “frango de oferenda” no bingo do Vereador Viradinho


Nestor Gabarito,
marcando certo na opção errada




Até domingo não havia experimentado um tempero tão bom quanto o frango macumbado que ganhei no bingo do Coreto, em Vista Alegre. Não é propaganda da Maggi mais o caldo do bicho estava bom pra caramba.

Decidimos ir, eu e minha numerosa família, após ouvir o anúncio convincente e barulhento no domingo de manhã. Antes do sino do Castelo Ratimbum tocar, com suas badaladas invejáveis que acorda qualquer velho, sob efeito de vinte e cinco gotas de diazepan mais 30 de rivotril, já estava o Volkswagen cinza divulgando o grande evento, e com o nível de decibéis permitido pela lei do silêncio no feudo em Vista Alegre, 5 mil Wats RMs. Engraçado, são os vereadores aqui em nosso feudo que desrespeitam a lei do silêncio, pois para ele todos estão surdos e cegos.
Após o ganho do prêmio, meus amigos se juntaram para dividir a oferenda que ganhei, no baú da felicidade do vereador Viradinho.
Já era a última rodada do bingo e ainda não tinha ganhado nada. No prêmio da carroça de areia faltou duas pedrinhas de vesícula. Para as 150 lajotas de furo redondo, cheguei a gritar bingo, mas como tinha 28 cartelas iguais, o vereador viradinho decidiu dar o prêmio para o presidente da associação dos cobertores, aquele que não fica descoberto no banco e nem em suas maracutaias.
Para o domingo achei até barato o programa, - só R$ 3,00 - a cartela, com direito a uma dose de cachaça, ao som de uma viola distorcida, tocando “franguinho na panela” de Liu e Léo, que era tradição em Vista Alegre, antes de Luan Santan e seu Meteoro de pressão.
Lamento não ter comido a farofa, pois não veio com o frango, acho que ficou na curva da pedra, para os funcionários do cinto simbólico sem corda. Sei que ficará para o próximo “show de oferendas” que acontecerá provavelmente no mesmo local.
Acredita! Até o pombo colorido da Igreja católica adorou a ideia, esperando ansiosamente as pipocas do Uendeu as Satrapias.
Este último é aquele cara do gabinete-salão “o legislativo que faz suas unhas e cuida dos seus cachinhos em alguma praça”. Na câmara sei que tem vários motoristas barbeiros, mas vereador cabeleleiro achava que era um só. A moda pegou.
Viradinho, até que valeu, mas para reconstruir uma boa imagem é preciso mais do que um “bingo” com estes prêmios. 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Assassinaram a Educação - PARTE 1 - Por Hugo Tung Stalin da Silva

O Brasil vive mais um mistério televisivo. Depois de quem matou Odete Roitman , e quem é o assassino em a Próxima Vítima, entre tantos outros, vivemos agora, quem matou Salomão Hayala e quem matou Norma ? Percebendo que o meu pé balançava ouvindo música baiana, verifiquei que esse meu papo estranho está diminuindo meu cérebro e consequentemente isso pode ocasionar atitudes imbecis, como achar que Deus derrubou os prédios do Ano Bom. Mas foi em meio a essas indagações que, em uma manhã, recebi um telefonema. Nesse, via Embratel, uma voz cavernosa dizia que ,há poucos instantes, a EDUCAÇÃO tinha sido assassinada. De cara me senti meio tonto, entendi que poderia ser a falta de nutrientes básicos no corpo. Afinal, sou professor. Mas o que se passava é que fui pego de súbito em meio a um conflito social. E agora ? O que fazer ? Há anos atrás tinham assassinado o camarão e assim começou a tragédia no fundo do mar, mas a educação foi-se dessa para melhor. Fui então imbuído de um espírito jornalístico, mas isso poderia trazer piadas de duplo sentido e logo parei com isso. Revoltado fui em direção ao colégio onde a educação foi encontrada morta. As informações iniciais eram desencontradas e muito conflitantes. A situação era que a EDUCAÇÃO foi encontrada na quadra do colégio. 

Ao  chegar à referida unidade de ensino, muitos curiosos estavam no local, e com o meu crachá de indecente, quer dizer, docente, consegui adentrar no mesmo. Como um investigador americano em um filme indiano, aproximei-me da cena do crime, mas não pude deixar de observar as dependências do colégio no caminho até a quadra. As salas estavam desarrumadas e, no chão, cartas de UNO, nos quadros inscrições como “Por favor, salvem a Professorinha !” em letras garrafais na cor vermelha. Crianças, no caminho, ainda perplexas e felizes porque amanhã não teriam aula. Ao, enfim, chegar na quadra, deparei-me com a cena. Parecia que, naquele momento, a ficha caiu; a EDUCAÇÃO tinha morrido. Estirada no chão e com as mão ainda agarradas em 123 diários de classe, a vítima ainda parecia brilhante, mas sem vida. Aproximei-me do delegado que, ao proferir 28 erros em 15 palavras, me deixou perceber que não poderia confiar nele e teria que fazer minhas próprias investigações.
Comecei, portanto, encaminhando-me até a sala dos professores, onde decidi interrogar quem estivesse lá. O caminho até lá foi árduo, passei por várias fases como um jogo de vídeogame infernal. Tive que passar por pais batendo em orientadores, orientadores batendo em pais e orientadores batendo em orientadores. Em uma nova fase, cheguei a um corredor onde os gritos eram insuportáveis e a minha missão era achar a porta de saída em meio ao  caos. Quando já achava que morreria por lá, consegui chegar à sala dos professores. Uma sala sem ar condicionado e com pelo menos 15 pessoas aglomeradas em volta de uma mesa. Todos tomando um café e, apesar de risos, não havia muita esperança. No quadro de avisos, muitas informações já ultrapassadas, como uma palestra de Vygotsky, ministrada por ele próprio no SESC. Em outro quadro várias frases motivacionais, de autoria de Piaget, Paulo Freire e Capitão Nascimento. Logo me identifiquei, e comecei a fazer perguntas. No início não me deram muita atenção, mas, com o tempo, foram falando. Contaram-me que nos últimos anos a educação estava um pouco estranha, falando pelos cantos e muito desconfiada de todos. Um outro professor confidenciou, sem se identificar e fazendo questão de colocar uma voz de pato, que na verdade a EDUCAÇÃO estava com o rendimento baixo e isso era inaceitável para o patrão, o Sistema. Outro disse que o ocorrido poderia ser um acidente,já que a EDUCAÇÃO andava meio distraída querendo mudar tudo. Um professor disse que EDUCAÇÃO estava tendo um caso com um tal de Senso Crítico, e que era sempre assediada pelo Sistema. Não fiquei muito tempo lá, até porque tenho medo que eles ( os professores) poderiam começar a me pedir dinheiro emprestado. 
Quando estava indo embora chegou a Direção. Com um olhar estranho e profundo, começou a me analisar de cima abaixo com seu globo ocular sedento por notas azuis. Fiquei de início trêmulo e engolindo o que restava de um café sem açúcar na minha xícara, mas me enchi de coragem para interpelá-la acerca de algumas dúvidas. Meio a contragosto fui conduzido a sua sala, onde, ao sentar, comecei a perguntar sobre o ocorrido. A direção apenas me disse que não saberia dizer quem foi e que, se no dia seguinte não houvesse aula  teriam que repor no sábado. Aproveitou para me perguntar se eu era professor, pois haviam algumas aulas à disposição no colégio, já que só nos instantes que ali eu me encontrava, 7 minutos, 7 professores pediram exoneração. Respondi que não estava lecionando, e que o meu sonho agora  era ser Ministro do Turismo. Quase indo embora, ela com sua voz estridente e medonha me disse um nome: Sindicato. Muito rapidamente virei de volta para a sala e fiz cara de interessado, e comecei a ouvir que o Sindicato poderia ser um suspeito, já que estava em constante briga com o Sistema pelo poder que poderia exercer com a EDUCAÇÃO. Ao dizer que não estava entendendo, e por qual motivo o Sindicato mataria a EDUACAÇÃO, já que sua briga era contra o Sistema, a direção começou a gritar, subterfúgio muito comum para quem não tem fundamento em suas indagações. Só de sacanagem perguntei quando seria a eleição para diretor e fui expulso de sua sala.
Estando quase fora do colégio vi o legista e perguntei se já tinha alguma idéia sobre a causa da morte, e ele me respondeu que apesar das análises premilinares, a conclusão era um possível mal súbito causado por envenenamento, uma substância chamada descasospolitcusacomodacions. Agora, como em uma novela mexicana, o meu olhar se fixou no nada, e comecei a pensar o que significava tudo isso. Neste momento já temos tudo o que precisamos para começar uma investigação a fundo, temos a causa da morte, suspeitos dos mais variados, o que falta é um motivo. Pensei em ligar para o CSI, mas aí não teria graça. Meu próximo passo é pensar. Quem matou a EDUCAÇÃO ? Os professores ? A direção ? O sistema ? O sindicato ? O baixo rendimento ? Tenho que, neste momento, juntar as peças e entender por que alguém mataria a educação. O que ganhariam com isso ? Qual motivo ? QUEM MATOU A EDUCAÇÃO ?


Na quarta feira da semana que vem, mais um capítulo de ASSASSINARAM A EDUCAÇÃO.


*Hugo Tung Stalin da Silva é um repórter que iniciou sua carreira como correspondente do jornal Constantinopla. Hoje morando novamente no Brasil, Hugo neste momento é um freelancer e o seu sonho é ir morar em Brogodó, que apesar de ser mais bizarro que o Brasil, o juros são menores.


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Justiça seja feita

            Que a justiça seja feita, os créditos pela foto acima são de Paulo Dimas. A foto foi utilizada na nossa matéria sobre os desabamentos dos prédios no Bairro do Ano Bom, e naquele momento não colocamos os créditos da foto. Peço desculpas ao amigo Paulo Dimas, e nos comprometemos que nas próximas fotos os créditos serão devidamente colocados. Um grande abraço a todos.

Corrida do Dia dos Pais em Barra Mansa

Foi realizado na manhã do último domingo (14) a corrida do dia dos pais. O percurso de 10 quilômetros  contou com a presença de 58 corredores com idade entre 16 e 65 anos de ambos os sexos. O circuito da prova teve sua largada e sua chegada na Praça Matriz de Barra Mansa.
O evento de domingo faz parte de uma parceria com a TV Band e contará com uma corrida por mês como informou o secretário João Luiz Cuntin de Resende, o Jojô:
- A partir desse mês, vamos promover mais quatro corridas até o final do ano, dentro de um circuito de corridas. Para cada mês, haverá um tema. Com esse programa, vamos ampliar a oferta e o incentivo à prática de esportes junto à comunidade, aos jovens e toda família.

          Muito boa a iniciativa, eventos como esse contribuem para o incentivo a prática esportiva, e para o entendimento da necessidade de uma melhor qualidade de vida. Esse tipo de evento também enaltece os corredores da cidade e o próprio espaço físico urbano de Barra Mansa. Um belo trabalho da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer de Barra Mansa.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Em Defesa do Bolsa Família e Contra o Rancor - Coluna de Gabriel Vitorino Sobreira


                   É comum ouvir pelas ruas de Barra Mansa, nos jornais e na boca de alguns políticos críticas ao programa Bolsa Família. Acusam o programa de clientelista, populista e dar o peixe em vez de ensinar a pescar. Eu discordo de todas essas críticas.
            Aqueles que acusam o programa de clientelista o fazem porque, segundo eles, o programa geraria uma clientela –  isto é – uma parcela da população dependente da ajuda financeira do governo. Essa dependência, associada ao governo do PT, levaria essa clientela a votar religiosamente nesse partido com medo de perder o benefício. Seria uma forma de compra de votos legalizada.
            A segunda crítica,  de ser um programa populista, é em decorrência da primeira. O   governo manipularia o povo convencendo-o de que está ajudando enquanto, na verdade, o está mantendo na mesma condição e lucrando votos com isso. Como se o povo fosse besta e os críticos pessoas super inteligentes (normalmente das classes que não precisam da bolsa).
            A terceira crítica é uma síntese metafórica das outras duas, mais bem acabada pois aponta uma solução mesmo que mágica e idealizada: o benefício é um problema porque não combate as causas da pobreza, as causas é que devem ser combatidas e não os sintomas.
           
Porque essas críticas não tem pé nem cabeça

            Vamos da terceira crítica para a primeira. O dinheiro do Bolsa Família é usado, essencialmente, em produtos de necessidade imediata (comida, roupas, higiene) e de baixo valor agregado. São exatamente esses produtos que são produzidos no Brasil e deles dependem a maioria dos nossos empregos. Quem nunca comeu a manteiga ou bebeu o leite Barra Mansa? O dinheiro retido pelo estado com os impostos retorna para quem precisa de verdade e ajuda a economia a crescer e a gerar empregos. Existe jeito melhor de combater a pobreza? Creio que não.
            A segunda crítica me parece soberba intelectual. O cidadão vai lá, estuda um pouquinho, aprende a falar difícil e já se sente melhor que a maioria. O argumento se baseia na ingenuidade (ou burrice se preferir) do povo, porque só um povo besta pode se deixar enganar por migalhas. A fome, o amor pela família e um estado que nada faz para melhorar as coisas ficam para segundo plano! Na cabeça de geleia desses inteligentes é a ignorância do povo que sustenta o populismo.
            A primeira crítica é tão sem cabimento que me irrita as vezes. Há dez anos atrás as pessoas vendiam seus votos por um litro de leite, um saco de arroz ou feijão. Em uma eleição passada, já depois do Bolsa Família,  um candidato de Barra Mansa distribuiu um caminhão de peixe e não ganhou o pleito. O Bolsa Família combate, portanto, o clientelismo e a compra de votos e mais: se antes o eleitor era refém do político e vendia seu voto por feijão, agora o político é refém do eleitor porque se alguém ameaçar mexer no programa não se elegerá nunca mais.
            Por fim, existem aqueles que criticam o Bolsa Família porque é um programa do PT. Esses são aqueles que fazem política movidos pelo rancor e não pelo povo. Não gosto do PT, como muitos, e um dia escreverei um texto só pra falar mal desse partido. Mas não podemos jogar a água  fora da bacia com o bebê dentro. O que o PT fez de bom deve ser elogiado e aprimorado, e o Bolsa Família é uma dessas coisas. 

1º Seminário sobre o Direito dos Animais

                 O Grupo Vira - Lata, estará realizando nos dias 02 e 03 de setembro um seminário sobre o direito dos animais. O encontro se realizará no Gacemss 2, em Volta Redonda. Uma iniciativa muito interessante, pois traz para a nossa região a possibilidade de estarmos perto de um assunto de suma importância para a nossa sociedade. O Grupo Vira- Latas já existe a sete anos e conta com profissionais de diversas áreas que voluntariamente trabalham pelo animal e não com o animal.
                 As inscrições podem ser feitas através do site do grupo : http://vira-lata.net e as vagas são limitadas.

                           Abaixo colocamos o programa do evento, com seus horários e as palestras. Também consta o histórico dos palestrantes. Só gente de ótimo nível. Vale a pena conferir, faça já sua inscrição.




quinta-feira, 11 de agosto de 2011

ESPECIAL - Um fechamento e um balanço



Se tem uma notícia que tem causado debate nos últimos dias, com certeza, foi a que noticiou o fechamento do Clube Municipal de Barra Mansa. O clube foi fechado no dia 02 de agosto, através da Fiscalização de Postura que constatou irregularidades fiscais. O clube foi notificado e foi aberto um processo administrativo. Através de assessoria a prefeitura explica : “Como não houve atendimento às notificações emitidas pela Fiscalização de Posturas, foram informados, por ofício, os órgãos de segurança pública do estado e o Ministério Público quanto ao impedimento do referido clube em realizar eventos, pois apresentava pendências fiscais com a municipalidade”. argumentou a assessoria, acrescentando que, naquele momento, o Clube Municipal apresentava pendências fiscais com a municipalidade – motivo pelo qual foi lacrado. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, o Governo do Estado será comunicado que o Clube Municipal – que até então abrigava atividades do projeto ‘Rio 2016’, da Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (Suderj) – não tem condições legais de manter as atividades. “Também poderá ser proposto ao Estado um novo local para deslocamento do projeto”, pontuou.
Muita coisa deve ser discutida sobre isso tudo, mas uma delas é o claro problema em que Barra Mansa se encontra com relação a lazer. Não há muitas escolhas, mas porém isso não justifica a administração caótica em que se encontra, e não é de hoje, o Clube Municipal.

A mistura Clube e política 

Bingo no Clube Municipal e Homenagem a Eduardo Cunha – Na foto o Deputado Federal Eduardo Cunha, o então Deputado Estadual Ademir Melo e Rodrigo Drable (2009) – Foto: http://rodrigodrable.blogspot.com


A mistura política e clube cobra um preço caro. Entre as várias justificativas, o administrador do clube, o ex-deputado estadual Ademir Melo, diz que a dívida do Clube já foi quitada, e os trâmites para a reabertura já estão em andamento. Em uma outra notícia veiculada pela internet, a prefeitura agora estaria pedindo uma planta da década de 40, época de sua fundação.
A situação do Clube Municipal não é fácil, o ex deputado em matéria ao “Jornal Foco Regional” justifica que sem receita e sem sócios, e conseqüentemente sem uma maneira de gerar renda, o Clube tem um custo mensal de R$ 12 mil reais, metade disso só com pagamentos de indenizações trabalhistas. O fechamento do clube ainda ocasiona a perda dos convênios com o Governo do Estado e suas atividades.

Um passado de glória, um futuro incerto


Baile no Clube Municipal – Foto: http://barramansarj.blogspot.com

“Símbolo e Status sociais para seus sócios durante muitas décadas.”. É assim que a matéria que da internet termina seu último parágrafo, término esse que me remonta a uma definição básica do que ocorre dentro de Barra Mansa. Durante anos esse “status” definia uma elite esnobe e pobre de idéias, que apenas defendia sobrenomes e mais nada. O resultado dessa administração de fachada foi a geração de uma cidade sem estrutura para o crescimento e um povo faminto por coisas básicas, enquanto sua elite se deleitava com seu “status” a base de um título de sócio. Os tempos áureos acabaram e com ele o miserável “status” que saciava apenas o ego e o momento, sem se lembrar de que existia um futuro. Assim como o Clube Municipal é também Barra Mansa. Não sou contra nenhuma família tradicional, mas terminantemente contra ao modo como as coisas foram conduzidas, através de vícios de poder e balelas, que levam a conseqüências como estamos vendo neste caso, um clube histórico sem sócios, sem renda, sem nada, administrado por um político que o utilizou como base para sua campanha de reeleição a deputado estadual. Será que isso afasta sócios ? Afasta ajuda ? Aqui se mistura muita coisa, menos vontade e política.
Não podemos deixar de citar o clube estaria funcionando sem alvará, estaria realizando eventos clandestinos que incomodavam a vizinhança.
O fechamento é definitivamente incontestável, era algo já certo, até porque era anunciado. Cabe agora a prefeitura definir logo novos lugares onde se realizarão as atividades do Governo do Estado que eram anteriormente realizadas no Clube Municipal, pois as mesmas atividades atendem a municipalidade e não podem deixar de ocorrer. Cabe também uma atenção especial e um respeito a esse clube tão honrado e histórico. Cabe resolver o que tem de ser resolvido por parte da administração do Clube, para que as atividades realizadas no mesmo voltem a sua normalidade e que melhores tempos idos se realizem, talvez com seriedade e sem politicagem.
Com certeza um clube com a história e a importância do Municipal merece um futuro, e não viver só do passado.






segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Resultado da Enquete - Imagina ?

O que acha da atuação dos nossos Vereadores?
Ótima
  0 (0%)
Mediana
  4 (10%)

Ruim
  15 (38%)

Inexistente
  23 (58%)


O resultado da enquete não poderia ser outra. A insatisfação da população é grande sim, e olha que demos opção de voto. Quatro alternativas foram colocadas na enquete, que esteve no ar por um mês. Nenhuma das 39 pessoas que votaram, escolheram que a atuação de seus vereadores seria ótima. É claro que esse blog não se restringe a Barra Mansa, apesar de seu dono residir, trabalhar, e viver neste município, porém com mais de 2000 acessos não tenho a ilusão de dizer que todos se referem a Barra Mansa. Muitas pessoas e de muitas cidades votaram, e quando o fizeram expressaram sua opinião diante de um fato mais que real, a inércia do poder legislativo, que não se resume a Barra Mansa. Essa deficiência é um retrato de um  país castigado por balelas políticas e carregado de subterfúgios eleitoreiros.
O resultado da nossa modesta enquete me leva a crer que a insatisfação está beirando níveis poucas vezes visto. A internet e sua rápida troca de informações, está sendo usada para conscientizar e transformar. Os problemas que assolam o povo estão mais latentes, e a falta de vontade política do poder público mais visível. Enquanto o vereador, que a cada quatro anos bate na porta do eleitor andando a pé, depois que ganha não volta nem se quer para agradecer, e ainda quando passa de carro, fecha o vidro, como diz o povo aqui da minha terra. Tudo isso somado a uma imensa vontade de mudança deixa o ar carregado de um sentimento contagiante.
Essa enquete que apresentou 58% de pessoas dizendo que a atuação de seus vereadores são inexistentes, isso fecha o caixão. Não há outra definição, que não seja a falência do poder legislativo. Mais isso foi caçado por eles mesmos. Porém, muitos deles não crêem que isso seja verdade, e acreditam que ano que vem o dinheiro e o tapinha nas costas vai manter as coisas como estão. Além dessas atitudes já descritas, se apóiam na falta de educação e conhecimento da população, para poderem dizer o que quiserem, com o intuito de nos enganar. É por isso que cada vez mais a educação é desvalorizada, para que as cabeças das crianças que lá estão, pensem cada vez menos, e votem nas mesmas bestas de sempre. Quem sabe, ano que vem, esse plano não dá errado. 

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

E a moda pegou, vamos ao circo.

E a zona continua. A moda realmente pegou e os vereadores de Barra Mansa, mais precisamente os representantes do povo que residem em Vista Alegre, estão agora armando seus circos todo mês. Depois do “Gabinete Itinerante” totalmente equivocado, se maquiando em uma descarada compra de voto, do vereador Wesley, agora é a vez de Vicentinho. O digníssimo vai agora ter sua chance de mostrar a real face do vereador de Barra Mansa, comandar um circo falido. Na faixa acima, vemos que há uma indução de que algo extraordinário vai acontecer, o nome megalomaníaco de “Festival de Prêmios” é ainda pior que o “Gabinete Itinerante”.
Ainda bem que prêmios, por mais variados que sejam, corte de cabelo grátis, algodão doce e pipoca, se revelam como a solução de todos os nossos problemas. Quase não lembramos do transporte público ruim e seu alto preço, dos postos de saúde sem médicos, dos baixos salários dos professores e outras coisas mais que nem precisamos dar atenção.
Nós aqui no blog estamos sempre buscando uma solução para a falta de conhecimento dos vereadores em geral, mas não fomos nós que encontramos a resposta para a pergunta: Qual é o papel do vereador? Depois dos últimos circos de Wesley, parece que todos entenderam que os seus papéis se constituem em enganar o povo com mentirinhas, que na verdade não substituem as necessidades do povo. O que virá depois do “Festival de Prêmios” ? Logo saberemos, porque o circo aqui em Barra Mansa é muito legal, muda o comandante, mas os palhaços são sempre os mesmos, nós.

Na faixa, que está fixada na entrada do bairro de Vista Alegre, poderia facilmente ser substituída pelos seguintes dizeres: “ Bem vindos a Vista Alegre, aqui fazemos qualquer coisa por voto”.