Depois
de dias sem postar nada, vamos falar de um problema nacional, com requintes de
crueldade, a Polícia. Se tratando de Rio de Janeiro a coisa piora, e muito. O
histórico é péssimo, e quem deveria proteger, passa medo. Nas manifestações
ocorridas em todo país no mês passado, a Polícia também participou, sendo ela
mesma, truculenta, incompetente e agindo pelos interesses de seus chefes, os
governantes. A corrupção virou uma insígnia, quase uma honraria.
Há dias
que estou para postar essa matéria. Por motivos pessoais, estive muito pouco na
internet, impossibilitando de fazer as atualizações não blog. Mas aos poucos
vamos tentando dar velocidade as postagens do blog.
Há dias
também venho pensando nesta postagem e nesse assunto, a Polícia Militar do Rio
de Janeiro. Percebe-se claramente a falência desta instituição, e não é exagero
dizer que a mesma é uma das instituições mais corruptas do estado. Quando
criança, muitas vezes nos diziam no meio da rua o termo: “Olha a polícia aí,
ela vai brigar”. A imagem passada por muitos adultos sobre a polícia, para com
as crianças, é o reflexo do que ela representa para a sociedade. Em esquinas de
cada lugar deste estado o perigo ronda, e por muitas vezes o medo é deflagrado
pela própria polícia, que pratica extorsões e atos de truculência, e histórias
neste sentido não faltam.
No
governo Garotinho, muito se falou sobre a “Banda Podre”, da Polícia Militar, e
aos poucos foi se percebendo, que esta banda era muito maior do que se
imaginava. O filme “Tropa de Elite”, claro muito voltado para a força
simbolizado do BOPE, dentro de um sistema todo corrompido, trata do assunto com
detalhes que sempre deixou as chefias da PM com vergonha. A continuação do
filme, detalhou ainda mais a corrupção dentro da corporação, e termina com uma
mensagem de que a história pode não ter um final feliz. O fracasso de muitas
UPP’s e o aumento da milícia, principalmente na Zona Oeste, traz ainda mais
desconfiança sobre o sistema policial.
Claro,
que muitos fatos sobre a Polícia, ficam ainda mais a tona com a participação
negativa da mesma Polícia na repressão contra as manifestações, que ocorreram
no mês passado. A Polícia espalhada em todo o país se destacou pela falta de
habilidade da corporação. Muitos atos de truculência e covardia foram
acometidos por aqueles que deveriam estar pronto a servir a população. E não
estou falando de ato contra vândalos, e sim contra manifestantes. Com o advento
das câmaras e redes sociais, fotos, e filmagens completas se espalharam pelo
país mostrando como a Polícia pode ser mais do seu mesmo, incompetente,
truculenta e bandida. NO vídeo abaixo, quase no seu final, podemos ver claramente a ação da polícia de maneira covarde.
A
última foi vista ao vivo, por milhares de pessoas, pelo MidiaNinja. Na
manifestação na porta do Cabral, Governador do Estado do Rio de Janeiro.
Morando em uma das áreas mais caras do Rio de Janeiro, no Leblon, Cabral teve
na sua porta mais uma manifestação, que aconteceu de maneira pacífica, até a
Polícia decidir ser ela mesmo. Com uma acusação mentirosa de que pedras estavam
sendo atiradas por manifestantes, a polícia chegou ao ponto de tacar bombas
dentro de um ônibus. Prendeu manifestantes na areia da praia, de cara no chão.
Essa ação deveria acontecer com bandidos, os mesmos que são presos e soltos,
depois de um agrado a Polícia Militar.
É óbvio
que existe policiais sérios, que são prejudicados por uma maioria de bandidos
de farda. Em todas as profissões existem indivíduos que envergonham a
categoria. Tem muito professor ruim, advogado ruim, médico com má vontade e por
aí vai. Mas o caso da polícia vem se mostrando um perigo constante, que vem amedrontando
uma população, que tinha que ver nos mesmos policiais, o respeito, o cuidado e a
segurança.
A
Polícia precisa ser revista, porque neste momento é uma “Tropa do Cabral”,
explorado pelo governo e alienado pelo mesmo. É necessário uma polícia que
funcione, e que não exista apenas para agraciar a mídia sedenta de matérias.
Não precisamos de uma polícia que não sabe o seu papel. Mas o que esperar de
uma polícia governada por alguém que vendeu o Rio de Janeiro para empresários
em troca de muitos milhões.
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