segunda-feira, 15 de abril de 2013

BARRA MANSA: O PÁTIO DE MANOBRAS - PARTE 1: EXPLICANDO AS MENTIRAS DE ZÉ RENATO E SUA TRUPE

A remoção do Pátio de Manobras em Barra Mansa virou um pesadelo. Mas antes de externar as minhas opiniões e buscar responsáveis, vamos mostrar os fatos, e mostrar as mentiras de Zé Renato e sua trupe. Hoje ficaremos com a explicação oficial, e amanhã vamos buscar os donos desta farra do dinheiro público.

Prefeitura apresenta ‘As verdades do Pátio de Manobras’ à população

Das nove passarelas anunciadas pelo governo anterior, apenas quatro constam hoje no projeto do DNIT.

As obras de remoção do Pátio de Manobras, tão aguardadas e sonhadas pela população de Barra Mansa, não serão entregues pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) – contratante da obra – da maneira como foi divulgado pelo governo anterior. Isso porque a maioria das inserções anunciadas pelo ex-prefeito não constam no contrato do DNIT, entre elas as nove passarelas que seriam construídas. Na verdade, serão apenas quatro: uma próxima ao Campo do Ferroviário, uma no viaduto Alexandre Fischer (já concluída), outra perto da entrada do Parque da Cidade (que já está pronta) e a última na entrada do bairro Saudade.

Essas e outras informações sobre o projeto foram apresentadas pelo prefeito Jonas Marins e o secretário municipal de Planejamento Urbano, Ronaldo Alves, durante reunião na noite desta quinta-feira, dia 11, no auditório da Aciap (Associação Comercial de Barra Mansa). “Gostaríamos de deixar claro que somos a favor desta obra, mas que a execução não é nossa e sim do DNIT. Por isso, desde que assumimos temos nos reunido não só com representantes do DNIT, mas também da ANTT, MRS e FCA para tomarmos conhecimento de tudo antes de apresentar à população a verdade sobre esta obra”, disse Jonas, ressaltando que a prefeitura entrou apenas apoiando à obra.

O prefeito informou que, durante a última reunião com representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, ouviu do próprio DNIT que eles não tinham conhecimento da maquete eletrônica apresentada pelo governo anterior. Inclusive, usada pelo ex-prefeito durante a campanha eleitoral no ano passado. “Mostraram uma ilha de fantasia, mas vamos receber minimamente quatro passarelas e dois viadutos”, frisou, se referindo aos viadutos de Saudade, que já está pronto, mas que depende de melhorias na Rua Prefeito João Luiz para ser inaugurado; e o próximo à Saint Gobain, que está em fase de construção.

De acordo com o secretário de Planejamento, as três novas entradas prometidas na maquete eletrônica também não constam mais no contrato da obra. “A segunda revisão do projeto, negociada pelo DNIT com a construtora Integral, retirou a execução de diversos trechos rodoviários transferindo a responsabilidade para a prefeitura. Nossa preocupação é a obtenção de recursos financeiros capazes de permitir essa transferência de responsabilidade”, disse Ronaldo.

Jonas levantou ainda outro ponto, de que a obra só vai beneficiar a ferrovia. A intenção do DNIT, segundo o prefeito, é cercar toda a malha ferroviária. “Querem criar um muro de Berlim na cidade. Essa obra está acontecendo para fechar as passagens de nível e, com isso, os trens passarem ainda mais rápido pelo município. Isso atenderá os interesses corporativos da CSN e da ferrovia. Os trens de carga da empresa quando chegam próximo as passagens de nível precisam reduzir a velocidade, gastando mais combustível e tempo”, informou.

De acordo com o secretário de Planejamento, uma das preocupações da prefeitura é com relação a mobilidade urbana, que não é bem resolvida no projeto. “Mesmo não estando prevista da forma adequada, estamos lutando para que seja melhorada essa questão”, informou Ronaldo. “Até concordamos em fechar as passagens de nível, mas desde que tenha uma alternativa de mobilidade urbana, que de fato melhore a qualidade de vida para a população. Do jeito que o projeto está sendo executado, a tendência é que a mobilidade urbana da cidade fique ainda pior do que é hoje”, frisou Jonas. 

Segundo Ronaldo, dos R$ 41,3 milhões previstos inicialmente para obra, o valor hoje ultrapassa R$ 60 milhões, entre execução e fiscalização. “O estranho é que, apesar do valor inicial ter sido aumentado, a obra sofreu vários cortes em seu projeto original licitado”, destacou o secretário.

Com relação às desapropriações, Ronaldo informou que, por enquanto, apenas uma pequena parcela dos moradores que terão seus imóveis desapropriados ou indenizados aceitou a proposta do DNIT. “O atraso da obra está diretamente ligado à questão da desapropriação, uma vez que ela só continuará em ritmo normal quando este problema for resolvido”, disse, acrescentando que as obras em Anísio Brás continuam, mas, segundo técnicos do DNIT, já estão com mais de um ano de atraso. 

Passarelas – Preocupado com a questão do fechamento das passagens de nível, principalmente a que fica na altura da Rua Duque de Caxias, o prefeito Jonas Marins já se reuniu diversas vezes com o vice-governador do estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. “Procurei o Pezão para ver se o governo do Estado assume a construção da passagem de pedestres no local, mas não tivemos resposta ainda porque o município não está de posse dos projetos. No entanto, vamos continuar lutando por essa parceria”, informou. De acordo com Jonas, a prefeitura irá realizar diversas audiências públicas com a população para mostrar a verdade da obra do Pátio de Manobras.

Coordenadoria de Comunicação Social
Prefeitura de Barra Mansa
(24) 2106-3425 | 2106-3521

Amanhã a parte 2 desta postagem - O Pátio de Manobras e seus culpados.



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