segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A DIREITA E SUAS COVARDIAS. A POLÍCIA E SEU SPRAY DE PIMENTA.

O vídeo do Capitão da Tropa de Choque de Brasília que agride gratuitamente manifestantes e diz que agiu desta maneira porque quis, não é simplesmente uma ocasião isolada. Essas ações revelam a real intenção de uma galera, que se preocupa mais em falar mal da esquerda, do que propor algo. A direita sempre foi assim, sempre escondeu arás dos aparelhos repressivos, e gosta de chamar quem pensa de subversivo. Que bom, melhor ser subversivo, comunista, de esquerda e humano, do que estar a margem da sociedade por covardia, omissão e por interesses econômicos.

 Depois de algum tempo, fui ver o vídeo do Capitão da Tropa de Choque de Brasília, que gratuitamente jogou spray de pimenta , em manifestantes. A sensação inicial que tenho não é de revolta, nem de espanto. Não é nenhuma revelação saber que a Polícia brasileira é feita de pose, de risos, e de agrados. A Polícia brasileira não se comporta como parte da população, ela se comporta como algo a margem da sociedade. Marginais, isso mesmo. são marginais de farda, que recebem treinamento para serem eles mesmos. A lavagem cerebral imposta, não é tudo. No vídeo, não havia porque ele fazer aquilo, mas aqueles manifestantes, pacíficos, não representam os policiais que também são explorados? Deveria, mas a Polícia não quer.

Para piorar, é interessante ver uma galera, que se preocupa apenas em falar mal da esquerda, mas que não faz sua mínima parte, que é contribuir, com ideias, lutas e suor, para mudar uma sociedade, que precisa de avanços. Os avanços de Lula/Dilma foram importantes e deram impulso para um país que não conseguia nem se quer comprar. A diminuição da desigualdade social foi um ponto que avançamos, porém precisamos de mais, os avanços precisam ser mais profundos, principalmente na busca de uma sociedade onde a divisão de renda e a terra, sejam mais justas, e para todos. O discurso "Ame-o, ou deixe-o", já foi visto, e seu objetivo já se conhece. Esse país não é o que é, por apenas, o agora. Ele é um resultado, de uma sequência trágica de acontecimento medonha, protagonizada por oportunistas democráticos e ditadores. Esse país muito destruído por uma direita que sempre busca o interesse próprio, e se não fosse assim não seria direita, sempre buscou a permanência do poder, a manutenção de seus bens, em detrimento do próximo.

Alguns defendem esse senhor. Outros o odeiam, para mim, ele é uma conseqüência bestial, do que essa sociedade de interesses se tornou. Me chamaram de muitas coisas essa semana, mas não me ofenderam em nada, pois se me chamam de comunista ou de esquerdista, ou até mesmo comparam meu discurso ao de Gramsci, melhor ainda. Prefiro ficar do lado do que é certo, e ficar do lado do que sou, povo, é defender tudo o que acredito. Isso para mim não é política, é meio de vida, acredito nisso, e amo ser assim, e não me interessa quanto eu perca. porque não posso acreditar que lutar por melhor divisão de renda, por uma polícia que nos proteja, por saúde pública de qualidade, e o principal, uma EDUCAÇÃO libertária, é perda de tempo. 

O que as muitos não querem ver, é que temos sim uma luta de classes ocorrendo, ela sempre ocorreu. Mas os que relutam em ver isso, querem que nos conformemos, a pregação da Igreja em tempos medievais. Essas pessoas que apenas se preocupam em criticar qualquer discurso, que pareça de esquerda, mesmo não sendo, e não apresentam nada, na verdade querem algo ainda maior, a manutenção de suas vantagens. Basta olhar suas fotos no facebook, e verão que na verdade, que eles não tem motivos para defender nada que possa parecer mais igualitário, ou comum, eles vivem do que é desigual.

Prefiro portanto ser um subversivo, se é assim que fico rotulado, por querer tudo que descrevi acima, e de não aceitar, de maneira alguma, que meus direitos sejam retirados. Prefiro a baderna, do que se conformar com o que não tenho, porém, é meu por direito. Prefiro ser de esquerda, do que viver a margem da sociedade, como os direitistas, militaristas, monarquistas e injustos, tanto clamam.



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