A I Consocial está
acontecendo, e neste momento aqui em Brasília, não se afala, e nem se sente
outra coisa, é hora de mudar. Temos que tomar as rédeas do nosso país e exigir
transparência dos gastos públicos e o seu uso, assim como o combater a
corrupção que destrói nosso país, e o principal, priorizar a educação.
Debater
propostas nunca é fácil, mas pode ser algo prazeroso. Neste momento, estou sentado
no auditório em meio a um caderno de propostas e fazendo anotações. Na verdade
isso me faz pensar como as coisas poderiam ser diferentes se todos fizessem
suas partes. Estou aqui em Brasília debatendo com pessoas do país todo, pessoas
que tem o mesmos problemas em suas cidades, ou que tem outros totalmente
diferentes, mas o que me chama a atenção, é o fato de que em comum, essas
cidades e sua população, tem o desgaste do poder público, principalmente no que
tange o orçamento público e o mau uso do mesmo.
Ontem
conversando com um colga do Amazonas, percebi que sua cidade tem avançado muito
com relação ao Controle Social, mas que tem sérios problemas quando os projetos
dão certo. Isso não acontece só no Amazonas, em qualquer lugar do Brasil,
quando algo dá certo começa a ter problema com os interesses do poder público,
que em sua maioria só pensa em se perpetuar no poder. Debatendo com um auditor
de Goias, entendi o quanto é difícil ter transparência por essas bandas. Uma
colega de Roraima abriu os olhos de todos no dia de hoje e começou a puxar um
movimento de mobilização, para que a grande mídia e a sociedade local abra os
olhos para esse tão importante evento.
O
Brasil está aqui, e salvo alguns interesses representados por seus delegados,
aqui está o que há de melhor no âmbito da discussão social e no combate a
corrupção. Já chegamos a várias definições, e uma delas é uma bandeira dos
Delegados de Barra Mansa, eleição tem que ter exclusivamente financiamento
público e igualitário para todos, e que as doações de setores privados ou de
pessoas físicas tem que acabar. A proposta ganhou apoio de várias bancadas do
Brasil inteiro. O que percebo é que o Brasil quer mudanças. Conversando com uma
pessoa do Mato Grosso, ele me contou como está difícil a reeleição dos
vereadores de sua cidade. A mesma coisa está acontecendo em Roraima e em Minas
Gerais. E na medida em que ampliamos o debate, se consegue perceber com
tranquilidade que este movimento é nacional, e que pode ser explicado pelo
descrédito que atualmente os políticos no Brasil conseguiram trazer para si.
Este
movimento é exatamente o que percebe também em Barra Mansa, e que aqui, neste
momento em Brasília, se identifica no âmbito nacional. Em outro eixo diferente
do meu o debate sobre a importância da educação também está sendo fomentada. A
conclusão que se chega, é que sem a educação, nenhuma proposta que estamos
debatendo e que podem virar leis, podem ser executadas, por o máximo deste país
se inicia na sala de aula, criadouro de cidadãos.
Apesar
de estar sem tempo e condições para fazer grandes atualizações neste blog, o
que quero compartilhar com todos os leitores, é o prazer de estar aqui, mas
ainda mais, o senso de responsabilidade que tenho de participar desta
Conferência. O momento político deste país é de mudanças, e precisamos nos
preparar para elas, eleger pessoas preparadas para realizar estas mudanças.
Daqui
a pouco saio deste auditório e volto a me reunir com o meu grupo temático,
tendo na mente a importância deste trabalho. Entendo também o orgulho de fazer
parte da Sociedade Civil e propor mudanças, articular elas e não ser mais um,
que só fala e nada faz. E espero realmente que sejamos tomados por esse desejo
de renovação e de combate aos vários males que assolam a nossa sociedade.
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