O PREFEITO DO RIO E UM BOM MOTIVO PARA TORCER PELA ARGENTINA.

Eduardo Paes, Prefeito do Rio, disse que se mataria se o Brasil perdesse a final da Copa do Mundo para a Argentina. Eduardo Paes, nem de brincadeira, diz que se mataria porque não paga dignamente seus professores. Eduardo Paes e Cabral, governam para seus financiadores de Campanha, e se matam pelo poder. Mas bem que o prefeito da Cidade Maravilhosa nos deu um belo motivo para torcer pela Argentina. Viva Messi !!!!

Nesta semana o Prefeito do Eike Batista, quer dizer, do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, deu uma entrevista ao jornal britânico The Guardian, dizendo que se a Argentina vencer o Brasil em uma hipotética final da Copa do Mundo, ele se mataria. A declaração caiu no gosto popular, e nas redes sociais já tem grupos de discussão se preparando para torcer pela Argentina, e cobrar a aposta. Eduardo Paes ainda cita, que a Argentina tem o Messi e o Papa, e portanto eles não poderiam ter tudo, se referindo a Copa do Mundo.

Eduardo Paes, é um grande piadista, um grande amigo dos grandes empresários financiadores de sua campanha, e um grande inimigo do Rio de Janeiro. O Prefeito do Rio, chegou a ser cogitado como possível candidato a Governador do Estado, substituindo seu patrão, Sérgio Cabral. A idéia não foi muito bem aceita pelo próprio Paes que pretende estar a frente da cidade maravilhosa durante as Olimpíadas. E a explicação para isso é clara. Eduardo Paes, se sair da Prefeitura entrega-a na mão do PT, e além disso, as obras para as Olimpíadas tem sido muito lucrativas a ele, e a galera do PMDB. Essas obras como os da BRT, não tem seguido um belo planejamento, e para isso, não necessita de muitos especialistas. Estive ontem na Estrada Vicente de Carvalho, no bairro da Penha, subúrbio do Rio. Ouvi de um comerciante que o transtorno causado pela obra tem ultrapassado os limites. Andando pelo comércio dava para perceber, portas fechadas e a queda, de pelo menos metade do movimento comercial. Com certeza, os prejuízos a população não estão sendo contabilizados pela administração de Paes.

As obras de Cabral e Paes, além de não seguir as datas de entrega, não seguem planejamento, e muito menos orçamento, isso sem falar nos padrões de ética.  Empresas amigas recebem ajudas em licitações, e também passam a administrar o que foi construído com o dinheiro público. As obras de Paes, tiram pessoas de suas casas, por preços menores do que valem, isso quando pagam. A Prefeitura de Eduardo Paes gasta muito dinheiro para fabricar um jogo, onde no mesmo, em forma de “Banco Imobiliário”, o participante pode comprar as obras do município realizados em sua gestão. Não são poucas, na gestão de Paes, as suspeitas de super faturamento, e atos de improbidade administrativa. Mas com os tribunais na mão, Eduardo Paes e Cabral governam.

Voltando ao assunto do título da matéria, a declaração de Paes, não é só cômica, mas desastrosa. Quer dizer então que ele se mataria, mesmo brincando, por causa de futebol. Futebol é uma boa razão para esse exagero? Ele deveria se matar, por não pagar seus professores de maneira digna e correta. Deveria se matar por destruir patrimônios históricos. Ele deveria se matar por retirar o colégio modelo municipal Friedenrich, que é considerado pelo Ideb o quarto melhor colégio público do município do Rio, e o décimo do país. O colégio que fica ao lado do Maracanãzinho será destruído para obras das Olimpíadas, e faz parte de uma das obrigações de Eike Batista, vencedor da licitação Maracanã. Mas Educação o abandono da Educação não é motivo para sua morte, na verdade, a Educação de qualidade é que mataria ele. Porque com uma Educação qualidade ele não estaria mais no poder. Eduardo Paes com esse discurso incorpora a idéia fomentada pelo governo federal da “Pátria de Chuteiras”, e através desta idéia, tudo pode ser feito.

De qualquer maneira, a entrevista de Eduardo Paes, me chama atenção para mais uma necessidade do povo para o ano que vem, ano de eleição inclusive. A necessidade de torcer pela Argentina. Eis uma boa razão para isso acontecer. Depois desta entrevista, descobri que não tenho motivos para não gostar da Argentina, muito pelo contrário, nem eles imaginam o bem que podem nos fazer.