quinta-feira, 30 de maio de 2013

O SENSO CRÍTICO X A NOSSA CEGUEIRA.

A vida não pode ser feita de invenções mentirosas contra nós mesmos. Não podemos viver fingindo que sofremos menos, simplesmente por não viver o sofrimento do próximo. A covardia de ficar cego por conveniência não pode nortear nossa vida. Prefiro viver com o senso crítico, do que deixar que me tirem a vontade de que mudar, é algo constante e progressivo. Um reflexão pessoal, sobre o dia em que nós mesmos não fazemos sentido.

Tem dia que nada faz sentido, ou pode ser que faça, e pela falta de capacidade momentânea de discernimento, agente acaba sendo feliz. Tem dia que deixo de lado minha visão complicada da vida, isso levando em conta o fato de que a grande maioria das pessoas consegue ver as coisas de um modo mais simples. Essa simplicidade pode até ser encarada com tranqüilidade por alguns, mas não consigo me acostumar com esta filosofia. Não sei se é porque me acostumei a ver o mundo dentro de um olhar crítico, ou se simplesmente sou assim.

Não consigo simplesmente ligar a televisão e não criticar o mínimo senso do ridículo que não temos, de sermos maquinados por algo tão estúpido. Deve ser por isso que gosto de assistir a ESPN Brasil. Os caras fazem um jornalismo, e neste caso esportivo, diferente, sem a necessidade de esconder suas opiniões, com programas que elevam o senso crítico das pessoas, e não é pelo fato de que o foco principal é o esporte, que se esquece das outras coisas. Nem sei ao certo porque estou dizendo isso.

As vezes penso que ter uma vida mais simples seria apenas fingir que o lado negativo da nossa sociedade não existe. Seria não só mais simples, mas também mais leve. Mas como viver uma vida de fingimentos? Larguei essa comodidade a muito tempo, e passei a chamá-la não mais de comodidade, mas também de covardia. Em uma conversa informal no dia de ontem, entre vários amigos, de uma hora para outra, a prosa passou a ser sobre Educação. Eu e uma outra professora logo começamos a contar um pouco da dificuldade do dia a dia de um educador. As outras pessoas que na conversa estavam, e não trabalham com Educação logo sem esforço chegaram a conclusão de que a vida não pode existir sem o senso crítico. Senso esse que tem sido assassinado todos os dias por governos que não priorizam a educação, e lutam para que a mesma morra, fazendo com que a maior arma da população, um voto consciente, não exista. Mas o inacreditável é que existem pessoas que conseguem viver sem querer entender a grande diferença, entre não ter, e ter sido retirado, e essas mesmas pessoas alimentam a retirada da educação na vida de sua sociedade.

Mas sabe, não se eu gostaria de realmente ser tão simples assim, acho que esta covardia não combina com as coisas que acredito, mesmo vivendo em um país que não crer no que acredita. Em um feriado cinzento, posso refletir enquanto termino um texto começado a dias e terminado só hoje, que podemos ver coisas positivas na nossa sociedade, mas não se pode abaixar a cabeça para uma sociedade que nas suas máximas negativas vê o seu norte. Prefiro portanto, depois de pensar bastante, ser feito de coragem, e não aceitar o futuro nebuloso que colocam para o meu país, e para o meu próximo. Prefiro lutar, do que fingir que estou vivi, enquanto morro aos poucos. Prefiro ser eu, e será melhor do que não ser nada. Prefiro pecar por ter coragem de dizer no que acredito, do que ir ao inferno por não ter coragem de lutar contra o que me assola.



segunda-feira, 27 de maio de 2013

CONFUSÃO DE EDUARDO PAES COM CANTOR ACABA EM AGRESSÕES FÍSICAS - OS ÍNDIOS DA ALDEIA MARACANÃ SABEM COMO ISSO FUNCIONA.

O incidente envolvendo o Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, nos mostra que existe hora para tudo, até para protestar. O cantor errou, assim como o prefeito que agora decidiu tratar seus críticos com agressões físicas. Mas nada justifica a ação de nenhum dos dois. Mas quem sabe o Prefeito do Rio, marionete de Cabral e empregado do Eike fica desanimado, triste e deprimido, e decide renunciar. Assim ele poderia provar que é menos bosta do que dizem, e que poderia não ser tão vagabundo quanto o acusam.
              
Eduardo Paes e cantor se envolveram em briga
          Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, amigo de Sérgio Cabral, e sócio de Eike na destruição do Maracanã, volta a mídia, e não foi por nada citado acima, nem por caído de skate, desta vez uma confusão em um restaurante na Zona Sul do Rio trouxe o prefeito para as redes sociais e matérias de jornais.
           
Local da briga - Restaurante Yumê - Jardim Botânico
    O cantor Bernardo Rinaldo Botkay, o Botika, da banda de rock Os Outros, foi agredido pelo prefeito Eduardo Paes na madrugada de ontem no restaurante japonês Yumê, no Jardim Botânico.Paes jantava com a mulher e amigos quando foi abordado pelo músico, que admite ter xingado e tratado o prefeito de ‘forma agressiva’. Chamado de ‘bosta’, Paes reagiu. “Ele me agrediu com dois socos, de repente, enquanto os seguranças me imobilizavam. Não tive tempo de reagir”, conta Botika. A namorada do cantor, Ana Maria Bonjour, teria sido empurrada pelos seguranças do prefeito. “Ela caiu no chão e machucou os joelhos, tentando me defender”, disse Botika. Apenas Ana Maria foi submetida a exame de corpo de delito. “Infelizmente, os socos não deixaram marcas. Não pude ter provas da agressão”, comentou Botika. O filósofo e compositor Francisco Bosco, que estava com o prefeito, contou no Facebook que tentou impedir os xingamentos. “Levantei para conversar com Botkay. Segundos depois vi, para minha perplexidade, o prefeito o agredindo, fisicamente. De minha parte, só o que fiz foi separar”, declarou. Em nota, Paes pediu desculpas à população e disse estar arrependido. “Apesar da agressividade do casal, eu não poderia ter reagido como o fiz. Peço desculpas à população da minha cidade pela maneira como agi”.
            
         Contada a história, a mesma merece algumas considerações. Para começar, a atitude do cantor está errada. Existe lugar para esse tipo de manifestação. Se o Prefeito tivesse estendido a mão para ele em forma de cumprimento, o cantor poderia não estender de volta, e estaria com razão. A situação fora de propósito e de lugar foi de uma infelicidade incrível.
           
     
 Em compensação o Prefeito agora decidiu reagir críticas e agressões verbais com agressões físicas. Vai ficar difícil deste jeito, e quem sabe ruim para os adversários. A atitude errada do cantor não justifica portanto a atitude de Paes. Mas também foi deste jeito que o mesmo Prefeito expulsou os índios e manifestantes da Aldeia Maracanã. Fico imaginando o que ele vai fazer em uma manifestação de professores, que podem criticá-lo em alguma greve, que para o governo, nunca existe.
            
           É bom dizer que não concordo com atitude do cantor Botkay, apesar de concordar com todos os adjetivos mencionados por ele e dirigidos a Eduardo Paes. O Prefeito do Rio, e citado por muitos, como um possível substituto de Cabral, caso o nome de Pezão não emplaque, é verdadeiramente amigo de empreiteiros, e só. Eduardo Paes é um Prefeito marionete do governador, que age de acordo com as vontades de Cabral. E como já tinha citado, trabalha somente para os interesses de empreiteiras e assim como seu tutor, odeia a Educação.
            
           Como seria bom, para o Rio de um modo geral, que essa situação ocorrida com Paes o deixasse chateado, preocupado com a família e desanimado. Poderia ficar tão deprimido, tão cheio disso tudo, que renunciasse. Ah, como seria bom. Ele seria menos bosta, e quem sabe deixaria de ser vagabundo.


domingo, 26 de maio de 2013

OS ANIMAIS, AS RUAS E A NOSSA RESPONSABILIDADE.

Animais abandonados pelas ruas vemos o tempo todo. Várias causas nos levam a esse problema. A causa animal, e a luta contra o abuso e maus tratos perde sua força diante da maldade do ser humano, e a impunidade do nosso sistema. O surto de animais espalhados pelas ruas é um problema nosso, agravado por uma sociedade perdida em seus sentidos.

Muito se fala de surtos que ocorrem em nosso país. Tem a dengue, as gripes de todos os tipos, e as comuns viroses que passou a ser doze, entre dez diagnósticos da UPA. Mas hoje somos acometidos, talvez do maior surto de todos, animais abandonados pelas ruas. Não importa por aonde você vá, encontrará animais por todos os cantos. Muitos ali formam abandonados e através da própria sorte sobrevivem, fugindo da falta de educação do povo, e das intempéries da natureza. Outros ali nasceram, fruto de cruzamentos de animais que foram abandonados , proliferando o número de animais de ruas.

Existem inúmeras discussões a cerca deste assunto, e obviamente não se pode fugir, de que o assunto também trata de saúde pública. E por isso mesmo essa discussão entra em assuntos da ordem de políticas públicas. E como iremos verificar, assim como podemos simplesmente observar, conseguimos entender que a falta de compromisso político com esse assunto, somado com a falta de amor das pessoas, podemos ter como resultado o surto que vemos no dia a dia.

Camila Côrrea será julgada em Agosto. Ela matou um cachorro
espancado na frente de sua filha.
Abandonar um animal na rua, não é só a demonstração máxima da falta de amor que uma pessoa pode ter, mas também é crime. E esse crime precisa ser combatido, e isso pode acontecer, com as punições previstas na lei, diante de casos comprovados e julgados. No últimos três anos vimos casos de comoção nacional, que estiveram no noticiário, e que comprovadamente, os maus tratos foram feitos e os animais mortos, mas sem qualquer punição. Como se esquecer do caso da enfermeira Camila Côrrea de Formosa (GO). O julgamento que tinha sido marcado para fevereiro deste ano foi adiado e remarcado para agosto. O caso do Guarda Municipal de Barra Mansa que queimou um cachorro em Volta Redonda, até hoje não foi explicado, ou teve punição. Há menos de um mês o vídeo de uma mulher espancando um cachorro e ensinando uma criança como maltratar um animal, estava povoando os noticiários.
Esse é o médico ortopedista Rogério Povilaitis. Ele jogou
dois cachorros do sexto andar de um prédio em
Copacabana.
Um outro caso que chamou a atenção no últimos dias, foi o caso do médico que jogou dois cachorros do sexto andar de um prédio em Copacabana, no Rio de Janeiro. A delegada do caso explicou que ele foi autuado por abuso e maus tratos de animais, podendo ficar de três meses a um ano de prisão, e como os cachorros morreram, a pena pode ser acrescida de um terço. Só isso? A lei não prevê prisão antes de qualquer julgamento.

As punições diante destes casos poderiam servir de uma lição para aqueles que acham graça maltratarem animais. De tempo em tempo, vemos fotos nas redes sociais, de grandes babacas exibindo suas matanças de animais, e que são denunciados por muitas pessoas. O que falta neste país não é lei. Elas existem, o que falta é o cumprimentos das mesmas. No Brasil, a impunidade é quase uma arma. Outra coisa que falta neste país, em todos os sentidos, é a vontade política. Vou dar um exemplo, e básico. Em Barra Mansa o Projeto de Lei 263/11 foi aprovado em 2012, dando gratuidade a castração de gatos e cachorros na cidade. O Projeto tinha como objetivo atender principalmente a população de rua, que aumenta vertiginosamente e com uma rapidez incrível. Na época houve uma mobilização por parte de várias Ongs e pessoas ligadas a causa animal. Estive lá, não só na apresentação do Projeto, como na sua votação. Apesar dos medos, a lei foi sancionada, e depois esquecida. O Governo da época, do então Prefeito Zé Renato, não tinha interesse de colocar o projeto para frente, e o governo atual, ainda não tocou a na bola, com relação a este assunto. Nem o autor do projeto se mexeu, e até agora a gaveta é a localização desta matéria.

A grande culpa é de quem? Nossa ué. Ainda usando o exemplo acima, de Barra Mansa, não são só os políticos que pararam de se mexer com relação a lei, mas até as ONGs da cidade, que claramente fogem do enfrentamento político. Essa atitude pode ser explicada por algum rabo preso, com este ou outro prefeito, ou com algum vereador. Claro, e se faz importante lembrar, que não todos que se comportam deste jeito. Esse rabo preso é para alguns, não para todos. Lei é para ser cumprida, e a nossa obrigação é cobrar que para que passe a ser.


Os animais sofrem, e precisam de nossos cuidados. Toda pessoa pode escolher não ter um animal, mas não pode escolher se quer ou não maltratar um animal. Nossa obrigação é fazer a nossa parte. Amar os animais, cuidar dos nossos, fiscalizar como cidadãos, as leis e brigar para que elas sejam cumpridas. Denunciar também é o nosso papel. Se esconder, e fingir que nada está acontecendo, além de covardia, é também corrupção. Por isso precisamos ser mais ligados com nossas obrigações, fazer nossa parte.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

UM TRÂNSITO MUITO LOUCO - UMA BREVE REFLEXÃO DO TRÂNSITO NOSSO DE CADA DIA.

O trânsito pode ser louco, e até mais do que a nossa habitual vida. Se você parar para observar, verá de tudo nas ruas. Pedestres atravessando no sinal verde, carros andando no sinal vermelho e sinais que não tem cores nenhuma. Em São João de Meriti, por exemplo, não existe motivo para se passar a terceira marcha, os buracos não deixam. Leia e veja como o trânsito pode transformar uma pessoa. O vídeo abaixo pode nos representar.

O dia a dia pode ser estressante normalmente, mas quando você necessariamente precisa pegar um carro para dirigir e enfrentar o trânsito das grandes cidades, aí o seu dia pode ficar ainda pior. A vida é muito louco, mas o trânsito pode ser pior. Mas o engraçado é você observar o trânsito e tudo que nele existe. Não estou falando dos carros, mas sim do comportamento das pessoas. Ir até a cidade do Rio de Janeiro de carro pode ser revelador e medonho.

Podemos começar com o problema que o brasileiro tem com a seta. Não existe problema nenhum de usá-la. Não dá para os outros motoristas adivinharem para onde você está indo. A falta da utilização desta ferramenta pode ser uma tragédia. Para algumas pessoas, existe a ideia de que a set é um opcional de fábrica, se possível, perguntam quanto fica o carro sem ela. Outra situação engraçada é o espaço. Alguns se sentem donos de tudo por onde passam.Estacionam o carro em duas vagas se possível. 

O comportamento das pessoas no trânsito é um show a parte. E não se pode dizer que o comportamento no trânsito exprime o que a pessoa é. Conheço pessoas que fora do trânsito são espetaculares, calmas e pacientes, mas quando pegam em um carro se transformam. Não dá para culpar essas pessoas com toda a força, pois o trânsito caótico é também culpado por essa demonstração de transtorno bipolar. Algumas pessoas me lembram um episódio do desenho do Pateta. Lembram? Era espetacular, e o youtube, que não decepciona, traz esse vídeo, que coloquei ao lado, para que você possa lembrar. Existem pessoas que no trânsito viram o capeta. Saem do carro, xingam, esquecem que o mundo é feito de pessoas, e passam a ter pressa de tudo. O semáforo sinaliza que ainda falta dois segundos para ficar verde, e o cara de trás já está buzinando. Se o carro enguiçar então, a paciência se esgota. Apesar do alerta ligado, o cara buzina, como se a buzina fosse fazer o carro funcionar, antes fosse, e quem dera.

Mas não se pode falar em trânsito sem citar as péssimas condições das estradas, ruas e avenidas. Tem algo mais estressante do que pagar pedágio? È no mínimo ridículo, mas mesmo assim pagamos, e pagamos caro. Tem pedágios que cobram mais carão de acordo com a hora. Na Via Lagos, eu perguntei uma vez para a atendente se eles iam trocar o asfalto. Ela apenas riu, e eu chorei. Mesmo com altos impostos sobre tudo, temos as piores estradas do mundo, mais um dilema vivido pelo povo brasileiro.

Cada lugar tem seus problemas no seu trânsito. Vamos citar alguns. Em Duque de Caxias, o caos está em tudo, principalmente com a falta de projeto urbano, já comum em quase todo país. Em São João de Meriti, o desafio é andar, já que não existe buraco em São João, e sim São João no buraco. No Rio de Janeiro, quando o bicho pega não tem para onde correr, você ficará parado e comendo biscoito “Globo”. Em Volta Redonda há espaço, e talvez não seja dos piores lugares para dirigir, mas experimente o natal. Em Barra Mansa, é uma emoção contornar o trem, e apostar com o carona se ele irá passar ou não. Em Miguel Pereira, quando se tem um trânsito pesado, vira dia histórico. Em Paty do Alferes se não tiver show da Ivete está tudo bem. Em Unamar, Cabo Frio, se pode errar uma entrada, são todas iguais. Em Niterói, se pode perceber e colocar em prática o vídeo do Pateta. Todo lugar tem seus problemas, mas em São Paulo quando chove, estão todos em um só lugar.

Não tem para onde fugir, essa é a vida. E temos que evoluir e nos adaptar, e aproveitar os ensinamentos que o trânsito pode nos trazer. Temos que ser gentis, educados e humildes. Não podemos simplesmente achar que o mundo gira a nossa volta porque estamos no trânsito. Mas apesar de tudo isso e seus problemas, tem coisa boa também. Se você tiver no Rio de Janeiro por exemplo, e se seu carro precisar ser empurrado, você vai ver pessoas parando em tudo que é canto para te dar essa ajuda. Ainda me lembro que no acidente que sofri em 2007 pessoas que nunca vi na minha vida, pararam na estrada para me socorrer, e um casal, chegou a me visitar no hospital. O brasileiro é assim, teimoso, as vezes egoísta, não sabe votar, mas solícito. Pense nisso, você é brasileiro, não faça do trânsito algo mais louco do que já vivemos.


terça-feira, 21 de maio de 2013

A MP DOS PORTOS E A FALÊNCIA POLÍTICA BRASILEIRA


A MP dos Portos e sua batalha mostra como os bastidores da política pode ser revelador. A oposição, que coloca o país em segundo plano, e o Governo que paga para ter sua sonhada aprovação. A MP dos portos é mais uma evidência da falência política que vivemos neste país sem Educação, mas com muitas manobras.

No Brasil não existe pudor para muita coisa. A vergonha pelo seus atos não é uma atividade muito rotineira no meio político brasileiro. Ando meio chateado por escrever apenas sobre problemas, mas por todo lado que olhamos, só vemos a tragédia social em que sucumbimos, graças a falta de Educação e de conseqüentemente da formação de um povo com conhecimentos.

A MP dos Portos evidenciou a falência moral que vive a nossa política. A MP dos Portos era algo importantíssimo para nosso país, e trata da reforma que os portos do Brasil precisam passar para acabar com o gargalo em que vive. O Brasil, que tem um grande potencial de exportação, nos últimos dez anos, passa por uma crise portuária, onde se escoar o que se produz, é quase uma via cruzes. Se você atravessar a Ponte Rio-Niterói no sentido Rio de Janeiro, e olhar ao lado direito, as luzes abaixo não são de árvores de natal fora de época, e sim de navios esperando para atracarem no porto e serem abastecidos. Assim como no Rio de Janeiro, o país todo passa por esse problema. Alguns dias atrás a notícia de que a China cancelaria compras feitas no Brasil por causa demora na entrega, abalou os investidores. Com a MP para votação, o prazo corria e tinha até a quinta feira passada para ser votada no senado. E foi.

O que mostra para todos nós a falência política que vivemos são alguns fatos, no antes e depois da proposta. Para começar, uma falha grotesca do governo de não encaminhar essa MP anos antes. É claro e evidente que um país em desenvolvimento, ou em busca dele, precisa de uma infra-estrutura de primeira. Precisa ter isso como prioridades, e no Brasil, outras coisas ocupam a preocupação do governo. As obras são importantes, e disso já se sabia a muito tempo.

O segundo problema é a obstrução da oposição. Ela se deu simplesmente como birra, e mais nada. Não havia o interesse de discussão da matéria, era apenas para atrasar e ganhar o poder de barganha, que você vai entender melhor no parágrafo seguinte. Alguns deputados durante as discussões foram jantar e ver jogo de futebol. No Brasil, a política não é feita com responsabilidade, e poucos são os deputados e senadores, que colocam o Brasil, acima de suas projeções políticas individuais. Os partidos pregam suas bandeiras e seus projetos de poder, e o Brasil mesmo que se dane, e por isso mesmo, vemos por muitas vezes, e não são poucas, o interesse individual na frente da nação.

Mas o poder de barganha, adquirido pela oposição não foi em vão. Isso acontece porque já existe a cultura de compra, muito incentivada pelo atual governo. Dilma não demorou, vendo que poderia perder a queda de braço e o prazo se findar, decidiu liberar R$ 1 bilhão de reais de emendas para os deputados aprovarem a MP dos Portos. Liberaram dinheiro para os deputados oposicionistas aprovarem algo, e o que seria isso? Mensalão? Não, porque isso pode. O que deveria ser feito pelo que já é gasto, agora tem o incentivo orçamentário do governo federal. E o legal é como isso se dá. Esse R$ 1 bilhão,vai para os deputados levarem aos seus redutos eleitorais suas esmolas eleitoreiras, como vemos em cada cidade em que vamos. Emendas do tipo caminhão para mudança, calçadas que não ficam prontas e tudo mais de esdrúxulo que se existe. Quando a discussão se encontra nas bases salariais para a Educação e estrutura nas escolas, o governo alega não ter dinheiro. Os problemas financeiros deste país só se encontram naquilo que realmente podem mudar o Brasil.

A nossa falência moral se dá quando o que precisa ser feito passa a ser trocado por esmolas. A falência da ética existe quando o país é subtraído pelos nossos governantes que vêem neste país as chances de se beneficiarem individualmente, enquanto o coletivo se dana. A MP dos Portos e sua importância é inegável, mas a atitude do Governo e oposição, de serem jogadores e não governantes, é desprezível. Não sou anti PT como muitos espalhados por aí, consigo ver mudanças sérias neste país feita pelo governo, mas as críticas tem que ser feitas, pois sem elas não entendemos que neste jogo, só quem está perdendo somos nós, o povo.

domingo, 19 de maio de 2013

NOVELA, O "PÃO E O CIRCO" BRASILEIRO.


No país das novelas, um país inteiro para, simplesmente pra ver o último capítulo. Mas paramos para cobrar nossos direitos? Paramos e nos organizamos, para cobrar por Educação, saúde e o melhor uso do nosso dinheiro. Enquanto a Globo se faz o povo padece. È assim, um povo sem Educação prefere mais ver novela, do que lutar por seus direitos.

E no Brasil, mais importante do que qualquer outra coisa, vem o entretenimento. E pensando nisso mais uma novela acabou. Não me incomodo com a novela, não sou do tipo fanático que acho que não se deve ver televisão. Gosto de um bom filme, e bons programas televisivos, mas não aceito sermos escravos desta ferramenta de entretenimento que é muito bem utilizado por aqueles que tentam nos alienar.

Existe uma música de Gabriel O Pensador, que diz: “A programação existe para manter você na frente, na frente da TV, que é pra te entreter, que é pra você ver que o programado é você”. A letra da música é mais do que correta, e exprime o real sentimento do brasileiro. Esse mesmo povo que para diante de uma televisão no final de uma novela, não para pra se organizar e cobrar seus direitos. Somos um povo sem saúde. O nosso sistema de saúde pública é precário, sem estrutura e sem a menor intenção de funcionar. Somos um povo sem educação, sem conhecimento de nada, sem senso crítica, e sem vontade de mudar. Vivemos um momento onde todos já sabem, que estamos sendo roubados diariamente, pelas obras da Copa, e das Olimpíadas, onde o dinheiro público está sendo desviado do seu fim correto, para os bolsos e campanhas de Cabrais, e Eikes. E o pior, não vejo o povo parar por isso. Somos programados para ver o que querem que vejamos.

E nessa máxima, acontece uma eleição. Em um país onde o povo se mobiliza para ver novela, não se organiza para se escolher bem, e por isso mesmo, prefere vender o voto, ou simplesmente trocá-lo por favores, pois assim se desprendem da necessidade de pensar, e conseqüentemente de cobrar. Não se protesta nesse país, e os que fazem são chamados de baderneiros. Somos uma nação de pacíficos imbecis, onde o seu futuro é roubado e de volta damos risada. Risadas da nossa desgraça, que não para de aumentar. A televisão age, para dar o “Pão e Circo” de sempre, e tentar dominar o povo, que facilmente e sem educação, implora para ser dominado.

As novelas são sempre incríveis, e quase sempre, o núcleo principal está sob alguém muito rico, que é o sonho da população. Esse muito rico, se dá bem com o pobre, e ele se mistura, indo a festas, visitando em casas nos bairros pobres, andando junto. Quando alguém perde tudo em uma novela, ele vive melhor do que qualquer pobre. Quando o cara é pobre, por sua vez, vive melhor do que o próprio pobre que ele representa. A novela representa sua sociedade, e o pobre não quer se ver na televisão, ele quer ver o que ele sonha em ser. Assim sofre menos.

Somente com educação, é que se pode mudar este quadro. Precisamos nos preparar para algo, que para mim, já passou da hora, uma revolução social, e faço minhas as palavras da minha amiga Regina, que ressalta que para nós professores, precisamos fazer andar lado a lado, o ensinar, com o conscientizar. Temos um papel fundamental neste futuro, que tem que ser próximo. Porém se essa revolução não acontecer, com o andar da carruagem, iremos sucumbir ao fato de que nossa sociedade está na mão da sua elite.

Que possamos lutar, contra nós mesmos, e contra aqueles que através do entretenimento inútil, visam, e conseguem, se perpetuar no poder. Que o nosso povo possa ser mais crítico, e claro, isso acontecerá através da educação. Então que nós possamos tomar as rédeas do nosso país, e fazer as mudanças necessárias, e com certeza isso não acontecerá vendo a novela.

sábado, 18 de maio de 2013

COMO UM FILHO PODE MUDAR SUA VIDA - PARABÉNS BEATRIZ.


No 2º aniversário de Beatriz, apenas quero compartilhar da sensação divina de ser pai. Dois anos de muitas mudanças, de muitas descobertas, de muitas músicas e muitos desenhos. Parabéns Beatriz, e obrigado por mudar a minha vida, e me dar coragem para ser o que sou.

Há dois anos, tudo mudou. A vida passou a ter outro sentido. No dia 17 de maio de 2011, começava a ser inscrito algo que eu não teria poder de controle. O nascimento da Beatriz há exatos dois anos, trouxe novos tempos, e ajustou aquilo que necessariamente precisava mudar. Naquela noite, depois de esperar um dia inteiro, Bia, estava no meu colo, e apesar de recém nascida, era como se me mandasse um recado: “Sua vida mudará”. E não seria no sentido financeiro ou comportamental, mas principalmente na ideologia, e no modo de encarar a vida. E assim foi

A aventura de ser pai, pode ser dividida em fases, e essa epopéia pode ficar surpreendente a cada momento.

Os dias vão se seguindo e então, você como pai, entende aquilo que todo mundo que já tem filhos lhe disse. A vida passa girar em torno da Beatriz, e com isso, passamos a fazer coisas incríveis. No início se dorme mal, aprende a fazer mamadeira e a trocar fralda, depois a ninar, e a exercitar a fé para que ela não acorde tanto durante a noite. Os dias vão passando, e começam as músicas. Sem mais nem menos, você se pega cantando as músicas da Galinha Pintadinha, mesmo sem a Bia por perto. A televisão não serve mais para ver qualquer outra coisa, que não seja a Galinha e sua turma, você passa a ser dependente dela para dormir, e enquanto isso a Bia fica acordada. Depois vem o Patati Patatá, que de início não tem graça, mas você acha a maior comédia eles manterem ela quieta. Não bastando vê-los na televisão, você compra o DVD, e passa a lembrar das músicas quando vai tomar banho. Aparece então os Backyardigans, que realmente te fazem voltar a infância e lembrar que o mundo todo pode caber em um quintal. Por um motivo de sobrevivência a Discovery Kids passa a ser seu canal preferido, e tudo que neles passa, também interfere no seu dia. O George é curioso, Mike é um cavaleiro, o Rob é um robô, o Chuck é um caminhão espetacular e aventureiro, Marmelada pode ser nome de gata, e o Gatola da Cartola tem mais conhecidos do que um réu do Supremo.

Sua vida ganha novas cores, novos espaços e novas prioridades. Tudo muda. Suas decisões passam a depender do futuro dela, e não seu. A vida com seus novos ares fica mais prazerosa e mais desarrumada. Mas vale a pena. Na minha vida nunca tinha vivido algo tão intenso quanto esta sensação sublime, de que a vida vale a pena, que passou a existir com o nascimento da minha filha.

Nesses dois anos da Beatriz, a maior descoberta é o fato de que ser pai é muito mais do que uma nomenclatura, é a existência de que o futuro pode ser sempre novo, basta querer.

Parabéns Beatriz, te amo mais que tudo.







quarta-feira, 15 de maio de 2013

A CONVOCAÇÃO DE FELIPÃO E A NOSSA DERROTA, E NÃO ESTOU FALANDO SÓ DE FUTEBOL.


A Copa das Confederações está para começar, e a seleção foi convocada. E mais uma vez, não agradou. A seleção em campo promete repetir o fracasso que esta Copa tem sido fora dele. Milhões gasto em nada, e nada gasto em tudo que é importante neste país. As semelhanças com 2002 tem que ser levadas em conta, mas as diferenças são evidentes. Na nossa postagem de hoje, um pouco de futebol, mas que apesar de ser uma paixão, é também o nosso pão e circo. Milhões em ação, pra frente Brasil, salve a seleção.


Houve um tempo que times inteiros, de clubes brasileiros, apenas trocavam de camisa e viravam a Seleção Brasileira de Futebol. O caso mais curioso é o da Olimpíadas de 1984, onde os 11 titulares do time do Internacional representaram o Brasil e trouxeram para casa a medalha de prata. Em outros acasos alguns times tiveram sua base convocados e o entrosamento entre eles fazia a diferença. Estou dizendo isso, porque defendo a idéia de que este ano, o Brasil deveria chamar o time do Atlético MG e entregar a camisa da seleção. Assim teríamos mais chance. Mas a história sempre guarda surpresas.

Não sou a favor da Copa do Mundo no Brasil, e isso sempre deixei claro. Mas não é por causa disso que deixaria de torcer pela Seleção. Porém, o retrato desta Copa do Mundo se dá também no processo de convocação.  A seleção parece ser mais da CBF do que da nação que ela mesma representa. Mais uma vez essa seleção, que é motivo de orgulho para um país, esse mesmo país que não come, que não tem saúde, nem educação, parece não cair nas graças da população. Esse país que precisa de alegrias para esquecer suas mágoas, se escora em algo para conferir o seu pão e circo. Adoro o futebol, mas não é por causa disse que esquecerei do que pode ficar por trás de tudo o que vivemos e como isso pode ser usado para o mal. Através da desculpa, do orgulho desta nação, da paixão por futebol, milhões de reais estão sendo desviados dos cofres públicos, e outros tantos milhões estão sendo gastos em coisas desnecessárias. Dinheiro esse que poderia ser gasto em saúde, educação, segurança pública e a ampliação de uma série de serviços tão vitais para a população.

Mas com esses problemas a parte, e se existe como deixar para lá tudo isso, a convocação da seleção que vai representar o Brasil na Copa das Confederações, que é uma pré-copa, não foi lá essas coisas, porém o que mais chama a atenção, é a falta de componentes para se contar, Não há muito o que se fazer, a seleção é essa, e talvez na minha opinião, mudaria umas duas ou três peças. A verdade é que vivemos uma safra complicada de jogadores, e com o clima turbulento que vive a CBF, tudo fica pior. A mudança de um treinador, faltando tão pouco para a Copa, também é um fator que pesa contra o escrete canarinho. Não há o que fazer.

Essa Copa, seja das Confederações, como do mundo, está para ser perdida de tudo. Tanto fora do campo, quanto dentro. A semelhança com a última Copa que vencemos começa a aparecer. Naquela ocasião a nação pedia Romário, e Felipão, decidiu não levá-lo. Foi massacrado por todos, mas quando se sagrou Campeão, tudo mudou. Parece que o mesmo vai acontecendo com Ronaldinho Gaúcho. O que não se consegue entender é o critério. Se a convocação depende do que o jogador atua no seu time, então Ronaldinho tinha que está nesta lista e Neymar não. As semelhanças com 2002 acabam com a comparação dos barrados no baile, Ronaldinho e Romário. Em 2002, a seleção tinha, Rivaldo, o próprio Ronaldinho Gaúcho, e uma série de outros jogadores em momentos espetaculares, e a atual? Vamos nos apoiar em quem?

Análises futebolísticas de lado, ficamos devendo até no futebol. É incontestávelmente uma paixão, mas desta vez, não vai a lugar nenhum. O pior é ouvir o discurso nacionalista do presidente da CBF, e amigo do ARENA, José Maria Marin. Em suas palavras, ele pede o apoio da população. Ridículo esse pedido, que foi repetido pelo treinador Felipão, não a identificação com o país. A Copa que gasta milhões da nossa sociedade, não é realizada para o povo. O povo ficará de fora olhando, e acompanhando pela TV. Aí você me pergunta, o Brasil então perderá a Copa das Confederações? Perderá a Copa do Mundo? A resposta é que não sei, o que sei é que você perdeu. Por isso vou torcer nessa Copa das Confederações já sei para quem torcer. Pra cima deles Taiti.

domingo, 12 de maio de 2013

DIA DAS MÃES - PODERIA SER TODO DIA


O Dia das Mães não pode ser comemorado em apenas um dia. Todos os dias elas fazem parte da nossa história. A minha faz parte do que eu sou, e por isso a homenageio.
Passei uma parte da vida sem entender realmente o que faz uma pessoa amar tanto a outra de maneira incondicional. Mas a minha dúvida não durou muito. Quando comecei a crescer e a observar o mundo a minha volta, reparei em um ser que respondia minhas indagações, a mãe.
Esse amor incondicional mencionado acima pode ser definido por “MÃE”. A minha se chama Janaína, e me lembro bem de alguns detalhes da nossa relação que até hoje norteiam a minha vida. Morávamos em uma casa pequena, sem muitos luxos, mas não faltava o essencial, carinho e respeito. Sempre fui ensinado por ela a entender o que se passava a mina volta, e o fato de aceitar ou não o meu futuro dependia da minha vontade, mas ela não se cansava de explicar a importância de se lutar por algo melhor. Minha mãe fez questão de nos ensinar a escrever e ler algumas palavras bem antes de entrarmos na escola, eu e minha irmã não tínhamos o que reclamar, a educação era algo bem presente na mesa de casa. Como professora zelava por uma boa educação e fazia questão de nos acompanhar em cada detalhe de nossos estudos. Tem uma imagem que não sai da minha cabeça até hoje, a minha mãe me levando na porta do colégio, e eu não querendo entrar, me agarrava a ela, mas essa relutância não durava muito, pois acabava entrando. Mas quando chegávamos em casa, ela olhava meus cadernos e juntos preparávamos a lição de casa.
Como esquecer dos ditados. É isso mesmo, ela ditava palavras e eu as copiava, e depois era corrigido. Depois dos deveres feitos eu podia brincar. Conseguia me divertir e observar que apesar de seus afazeres domésticos ela reparava nas minhas brincadeiras. O que durante muito tempo me encantava era o cuidado que ela tinha com as minhas roupas e no fato de me arrumar. Alguns detalhes me irritavam, até pelo fato de me achar grande demais, e de não gostar de algo, mas me lembro até hoje, de todos nós em um shopping comprando em uma loja um tênis que quando pisava acendia uma luz. Era uma febre na época, e ela dizia que apesar da minha insistência de usar com todas as roupas, não combinava.
Até durante muito tempo, e já na adolescência, minha mãe se levantava mais cedo, e deixava um copo com Nescau em cima da pia, coberto por um pano, para que eu tomasse antes de ir a escola, isso sem falar na epopéia diária de me acordar para ir ao colégio. Me lembro da blusa de escola passada no dia anterior e colocada no sofá, esperando apenas para ser usada.
Mas nem tudo foi sempre bem, em uma determinada fase da minha vida decidi voar sozinho, e apesar de sempre conversarmos muitos e sobre tudo, decidi passar a não colocar em prática seus conselhos. Dei a cara na parede várias vezes, mas nunca encontrei seus braços cruzados quando aos prantos voltava em busca de colo. Seu maior sonho era me ver formado. E em 2009 ela viu isso acontecer. Mesmo adoentada, conseguiu entrar comigo na festa de formatura, e a sua ausência na colação de grau no dia anterior, mexeu muito comigo. Na noite da festa ela me olhava diferente, como se dissesse: “Consegui”. No meu casamento, o seu olhar parecia estar mais próximo da Glaucia do que de mim, talvez por se ver nela. Diga-se de passagem, as duas, minha mãe e minha esposa, se parecem. São teimosas, ciumentas, possessivas, adoram animais e me fazem de gato e sapato. Mas deixemos essa análise “Freudiana” para depois.
Da minha mãe, puxei algumas coisas. E que com certeza por sermos parecidos em vários aspectos, tivemos alguns problemas no nosso caminho. Podemos destacar algumas coisas, somos teimosos, insistentes, professores e apegados a nossa família. A paixão por animais é outra coisa em comum. Mas temos algo ainda maior em comum, nossa ousadia e coragem.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

BARRA MANSA: DESTAQUES DE UMA POLÍTICA ONDE BOAS ATUAÇÕES É RARIDADE - VEREADOR PISSULA VAI A BRASÍLIA EM BUSCA DE INVESTIMENTOS.


Muitos reclamam, dizendo, que apenas critico os políticos, o que não é verdade. Mas hoje falarei bem de um vereador que tem tido um grande início como legislador, e merece nossa atenção. Arregaçando as mangas, Pissula (PT) tem trabalhado bastante e entendendo o papel do vereador, tem feito a sua parte.

Na foto, os vereadores Pissula, e Marcelo. Viagem a Brasília em busca de recursos para projetos como a canalização do Córrego das Laranjeiras e a construção de novas áreas de lazer.

Nesta semana, a notícia de que o vereador Pissula foi a Brasília buscar investimentos para projetos em Barra Mansa, me chamou a atenção. Tenho acompanhado a política de Barra Mansa, e seus vereadores, e tenho visto o destaque que Pissula vem ganhando, através das ruas e até mesmo, pelas redes sociais.Conversando com um amigo de Vista Alegre, ele disse: “Não votei no Pissula, mas sua atuação é surpreendente, está nas ruas e ouvindo a população”. Pissula passa a ser uma surpresa, em um país onde não se espera muito dos políticos, nem o seu próprio papel.

Com uma atuação aguerrida, Pissula está encabeçando a possível CPI do Pátio de Manobras. A CPI é necessária, para que haja uma explicação correta dos fatos, sua apuração, e as medidas judiciais aplicadas, contra os senhores que através deste Pátio, eternamente prometido, enganaram a população sobre seu projeto. A punição precisa ser severa, e a apuração feita corretamente.

Outro fato que me chama a atenção é o ocorrido com o ônibus da empresa São João Batista, em Vista Alegre, em Barra Mansa. Poucos instantes depois do fato trágico, Pissula já postava em sua rede social, detalhes do acidente e levantando o debate das ações que deveriam ser tomadas. Enquanto isso, outros vereadores do mesmo bairro, nada falaram. No dia seguinte já estava levantando provas, e apresentando uma denúncia ao Ministério Público contra a empresa, e em reunião com o Prefeito Jonas Marins (PC do B), pediu a cassação da concessão dada a empresa São João Batista.

O vereador Vicente de Paula Ferreira Júnior, o Pissula (PT)), viajou esta semana à Brasília, onde participou de reunião com o chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Juventude, Rodrigo Amaral, e o secretário da Conjuve (Conselho Nacional de Juventude), Bruno Elias. Na pauta do encontro, projetos e investimentos para adolescentes de Barra Mansa. Ele também esteve com o deputado federal Jorge Bittar e entregou oficio solicitando recursos para a cidade, com a finalidade de realizar a dragagem e canalização do Córrego das Laranjeiras e a construção de pista de skate, ambos no Loteamento Belo Horizonte, além de quadra poliesportiva, no Loteamento Sophia.

Na avaliação de Pissula, a cidade precisa garantir atrativos para os jovens. “Infelizmente, nossos adolescentes deixam a cidade em busca de entretenimento, lazer e esportes. Precisamos prover o município de instrumentos públicos que garantam diversão, alegria e cultura, principalmente nos bairros periféricos”.

Pissula e o Senador Lindbergh Farias.
Ainda na Capital, Pissula entregou Moção de Congratulações, de sua autoria e aprovada pelo Legislativo, ao senador Lindbergh Faria em reconhecimento ao trabalho realizado em benefício da cidade e do Estado, como a indicação para a instalação de uma nova UPA (Unidade de Pronto Atendimento) na Região Leste e a manutenção dos royalties do petróleo no Rio.

Um vereador não constrói nada, mas pode buscar recursos, para que isso aconteça. Pissula. Ainda mais se tratando de uma cidade como Barra Mansa, que inicia um novo ciclo, mas quebrada, pela administração anterior. Muito ainda se tem para fazer, mas é interessante analisar que nem tudo está perdido. É claro, portanto, que Pissula merece a nossa fiscalização, para que possa continuar fazendo o seu melhor. Falo isso sem problemas, até porque ao contrário de muita gente no facebook, que ganha para falar bem de alguém, eu não estou ganhando nada por isso. Pissula tem feito um bom trabalho e assim como criticamos políticos por não fazerem seu papel, podemos ter a humildade necessária para reconhecer quando algo é feito.







Ah !! Já ia esquecendo, se vai criticar a postagem acima, acusando, xingando, esbravejando, não perca tempo, pois o que se precisa é de argumentos. Não ganho para escrever, nem mal, nem bem de ninguém. Se outros fizerem um bom trabalho, também serão elogiados por aqui.