Brasil - O meu, o seu, o nosso Carnaval !!!!!

O Carnaval aconteceu. Muito samba, trio elétrico, festa e tudo mais. O povo está mais feliz. O governo federal corta R$ 1,93 bilhão da Educação e R$ 5,4 bilhões da saúde. Um contraste de um país onde a única escola que é aplaudida pelo povo é a de samba.

O carnaval acabou, não na Bahia. Lá ele nunca acaba. Na Bahia, a vida é um trio elétrico, e o que mais fez sucesso neste ano foi o “trio” dos grevistas da PM. O hit do momento é uma gravação telefônica onde o chefe do trio manda botar pra quebrar. Mas não foi para falar da Bahia que me coloquei a disposição de digitar nesta manhã. Estou aqui para apenas informar que estamos de volta. Depois de um hiato em nossas atualizações, as coisas deverão voltar a sua normalidade. Não sei ao certo se as coisas são normais, mas pretendemos atualizar todos os dias esta bagaça e deixá-los informados sobre tudo que está rolando em tudo que PE lugar, mas especialmente aqui em Barra Mansa. Política, esporte, religião, auto-ajuda e frases sensacionalistas estarão na nossa pauta diária.

Na segunda feira iniciaremos o ano com uma enquete, e desde já convidamos a todos para participar. O sol está saindo e como não tenho piscina, vou ficando por aqui escrevendo no blog e lendo as atualizações dos outros no facebook. Por falar em piscina, no carnaval conheci a máxima da frase: “Você não precisa ter piscina, apenas um amigo que a tenha”. Foi muito bom, e diga-se de passagem, foi um belo carnaval. Não fui a bloco, não fui ao sambódromo, nem viajei para Região dos Lagos. Fiquei na Baixada Fluminense mesmo, mais precisamente em Caxias. Visitei os parentes, revi amigos, tive a bela oportunidade de conversar com pessoas inteligentes e de experimentar um feito sem igual, ir a praia de ônibus no Rio. Parecia um turista, pobre. Mas foi uma experiência espetacular, os ônibus lotados na ida, praia lotada, água gelada, sol safado e na volta uma viagem de metrô, e mais um ônibus lotado. Depois de quase doze anos fora do Rio de Janeiro, eu posso dizer que voltei a ser carioca. O mais reconfortante é que paguei no metrô quase a mesma passagem que pago todos os dias em Barra Mansa, a diferença é que lá tem ar condicionado. Um carnaval diferente, assim posso definir meu feriado. Sem dinheiro e sem parentes ricos, aproveitei o melhor do carnaval e sem beber uma gota de álcool. Ainda cheguei a tempo de ver o Vasco, enfim, ganhar do flamengo com a ajuda do Deivid.

Então é isso aí. A vida vai voltando ao normal, até o próximo feriado. No país dos feriados, em dia de santo, até ateu para. No país do carnaval os governos gastam milhões para se fazer de tudo, cantar, pular, matar, se infectar com o vírus da AIDS, fechar o trânsito e etc.. Enquanto corta verbas da ordem de R$ 1,93 bilhão na educação e R$ 5,4 bilhões na saúde. Mas para que nos preocuparmos com isso, o importante é o que o carnaval foi garantido. Viva o Brasil, onde poucos pensam, e os que pensam sofrem.