Poucas coisas tem me incomodado mais do que a angustiante espera pela definição da eleição para diretor das escolas municipais de Barra Mansa. Não estou angustiado porque sou diretor, eles e elas estão, mas porque prezo por uma gestão democrática e claro, porque os desdobramentos das primeiras informações acerca do assunto deram o que falar. As respostas estão neste momento desencontradas. Uns dizem que sai a qualquer momento, e outros dizem que não vai sair nunca. O papo de que a eleição não vai sair vem da parte de muitas diretoras que ao meu entender, proferem esta indagação mais para se convencer, do que propriamente dizer a verdade. Até poucos dias a eleição estava certa, mas me parece que a coisa esfriou.
Algumas partes tem que ser citadas neste post. A primeiro que vou citar é o SEPE. Órgão que ao meu ver não está gerindo de maneira correta o processo reivindicatório. São divididos e pragmáticos, deixando a militância sem ter o que fazer, já que a direção me lembra um cego perdido no meio de um tiroteio. O manejo com o movimento é fraco, e isso fortalece a estagnação das coisas, porém isso não é de hoje, diga-se de passagem, é histórico, a verdade é que precisa de uma liderança, menos partidária, e mais comprometida com o foco de ter conteúdo. Contextualizar propostas e principalmente, saber direcionar os caminhos da reivindicação.
Outra parte que vou citar é a prefeitura, mas vou me ater apenas ao assunto proposto, a eleição para diretor. O ganho político do prefeito ao realizar essa eleição é enorme. As atuais diretorias, ao meu ver, não beneficiam projeto político algum. São diretores fracos e que facilmente carregam o nome do prefeito para um desgaste, e isso se deve ao fato desses mesmo diretores, se acharem donos de um lugar que não são deles, e suas atitudes intempestivas e autoritárias respigam no chefe do executivo municipal. Eleger diretores é uma maneira simples e barata de trazer o povo para a construção de uma Barra Mansa melhor. Espero que o prefeito veja isso, e acredito que já viu, tanto que sinalizou positivamente para realizar a eleição. Os meus votos são para que isso aconteça, possamos ter escolas geridas democraticamente.
Ando pensando muito nessa possibilidade, e entendo o desespero dessas pessoas que comandam as escolas confundindo sua autoridade com autoritarismo. Acham que são donos das salas e da vida daqueles que lá trabalham. Destroem a educação no seu âmago e perseguem os que não concordam com suas atitudes pra lá de ditatoriais. O clima nos corredores não é dos melhores. Medo; espanto; conversas baixas e grupinhos reunidos pelos cantos, são exemplos de que algo está errado, ou que a liberdade está bem longe da unidade escolar.
Escolhi ser professor, e não vou desistir de fazer da educação algo realmente importante em nossa sociedade. Sem a escola e a educação não há vida, e claro, não há futuro. Na educação está guardado o mapa da mina para uma sociedade mais justa; igualitária e independente.
Eu estou tão tenso com essa situação e angustiado como já disse anteriormente, que no momento que entro em um restaurante já pergunto logo ao garçom: “Tem uma eleição para diretor ?” e se tiver, peço: “ Me vê 65, uma para cada escola municipal de Barra Mansa".
PREFIRO Q NAUM HAJA ELEIÇÕES NÃO PRA Q NAUM SEJA DEMOCRÁTICA, MAS PRA Q NAUMA CONTEÇA COMO ACONTECEU NO ESTADO Q APÓS TER A PRIMEIRA ELEIÇÃO UNCA MAIS HOUVE E TEMOS Q AGUENTAR CERTOS DIRETORES NO CARGO POR QUAS EUMA DÉCADA, PELO MENOS ASSIM, NAUM DEU CERTO SAI, DEU CERTO FICA, MUDOU GOVERNO RENOVA, NAUM MUDOU RENOVA TMB, JÁ Q PRETENDE-SE COLOCAR DE FORMA DEMOCRÁTICA, REALIZE PROVAS QUALITATIVAS E DE CAPACIDADE ENTRE OS PROFESSORES COM PRAZOS DE DURAÇÃO DE MANDATO DE UM ANO PODENDO SER PRORROGADO DE ACORDO COM A CONCORDACIA (AI SIM DE ELEIÇÕES), MAS QUE SÓ PARTICIPEM DAS MESMAS OS Q FORAM GABARITADOS POR PROVAS, QUE COMPROVEM SUA EXPERIENCIA E CAPACIDADE EM OCUPAR TAL FUNÇÃO.
ResponderExcluirA idéia de ter uma prova seletiva para a eleição de diretor é ótima. Desse jeito acredito que ficaria ainda melhor. Sobre o estado, me lembro da última eleição, e foi toda estranha. Tinha uma lista tríplice e o vencedor da eleição poderia não ser o diretor escolhido. Já faz uma década que não há eleições. É o Rio de Janeiro caminhando contrariamente a educação.
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